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2 Comentários

Sandra Silva Acadêmica de Direito23/01/2007 16:48 Responder

Faz-se necessário que a OAB tome urgentes providências junto ao MEC para barrar a estapafúrdia abertura de cursos de Direito sem qualquer cirtério ou fiscalização. O maior problema está na escolha do Corpo Docente, normalmente sem habilitação, conhecimento pedagógico, sequer Mestrado ou Doutorado. A maioria dos 1.017 cursos do país tem professores de naipes bastante insignificantes e isso é extremamente prejudicial. Outro detalhe que se pode observar se refere as "facilidades" proporcionadas aos acadêmicos com a proposta de que o mercado os irá reprimir. Salvo melhor juízo, discordo dessa posição, pois oferecer aprovação para quem não vence objetivos e conteúdos é lesar a sociedade, muito mais do que o acadêmico. Preservar o melhor conhecimento é dever das universidades e dos cursos, independentemente de ser Direito, Medicina ou Letras. O Brasil enfrenta dificuldades porque mantém uma política fraca nesse sentido. Parece que reprovar neste país ficou proibido, como se fosse uma doença contagiosa. A única luz que se vê para o descalabro instalado é que a OAB assuma uma dura posição e freie esses desmandos, além de exigir que os cursos já existentes iniciem um processo de escolha de professores com mais rigor. Em universidades do interior é comum fazer um pós-graduação e depois assumir cadeiras nos cursos de Direito. Não preciso dizer o resultado esmaecido que nós, acadêmicos, recebemos. É lamentável!

Orias Borges Leal Advogado25/01/2007 19:55 Responder

É preciso tomar providências urgentes junto ao MEC para debelar a situação, ao invés de bater de frente com as políticas governamentais, em nítido embate "pessoal", o que vem ocorrendo nos últimos anos. Isso só tem causado mal à classe. "Ventos novos" estão à soprar.

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