Ativistas invadem laboratório e resgatam animais
Ministério Público investiga Instituto Royal desde o ano passado
Durante a madrugada, ativistas invadiram um laboratório de pesquisas em São Roque, interior de São Paulo, e levaram mais de 150 cachorros da raça beagle. Eles alegam que os animais sofriam maus-tratos. A polícia diz que os ativistas vão responder por furto.
A perícia já foi até o laboratório, mas os peritos não encontraram indícios de maus-tratos. Eles encontraram muito material de pesquisa destruído dentro do laboratório.
Os ativistas levaram 178 cachorros que estavam em canis muito sujos. Ainda não há informação de para onde eles foram levados. A gerente-geral Silvia Ortiz do Instituto Royal classificou a ação como terrorista. "Todos os procedimentos que são feitos com animais são regidos pela Anvisa. Não somos nós que criamos essas leis. As leis existem do Governo Federal. Nós estamos profundamente chateados porque eles destróem um trabalho de mais de dez anos."
O Ministério Público investiga o Instituto Royal desde o ano passado para saber se as pesquisas são feitas de acordo com a lei, isso porque o uso de animais em pesquisas é permitido no Brasil.
A Anvisa informou que, ao contrário do que afirmou a gerente-geral do Instituto Royal, as regras para o uso de animais em pesquisa não são definidas pela Anvisa e que a agência não faz essa fiscalização.