Advogado reclama, com versos, demora numa ação que já dura 17 anos

Fonte: Espaço Vital

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Dezessete anos depois de iniciada uma ação contra o Estado do RS - e sem ter ainda recebido o dinheiro a que ele, como advogado e sua cliente, como parte, têm direito - o profissional da Advocacia Eucárdio Derrosso resolveu manifestar a sua inconformidade, nos autos, através de versos.

A pendenga judicial tem como credora principal Lais E.L. Ibarra e o precatório está inscrito no TJRS desde 1999, buscando a realização de merecidos R$ 25 mil reais aproximadamente. A conclusão do processo implica na readmissão da servidora, que tem outro processo de desvio de função do mesmo ano, que está desde 1996, com recurso de agravo de instrumento tramitando no STF.

Segundo Derrosso os autos estão há quase nove anos com o Ministério Público Federal. "Até fiz uma petição extra que foi enviada em 2004 ao STF e em Brasília parece que relocalizaram os autos, mas o processo está novamente paralisado, ante a interposição de um novo agravo interposto pelo Estado do RS".

A ação originária é do tempo dos celetistas, que depois foram efetivados e, posteriormente, desefetivados. Mas como a sentença foi proferida antes da nova CF de 1988, ela não foi modificada nas instâncias superiores. "O que se discute ainda é agravo apenas das valores finais, nada a ver com o mérito da sentença, apenas dos cálculos e diferenças de valores quanto às revisões dos planos Collor e Sarney"- arremata o advogado.

Nos dois versos finais, o reclamante se dirige, usando o vocativo, ao chefe do Executivo gaúcho: "será que em 2006, governador, vai sair esse nosso precatório?". (Proc. nº 00019.005/88).

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