Advogado de Cachoeira repudia representação que o acusa de receber honorários de fonte ilícita

O procurador entrou com ação contra o advogado, alegando que os honorários pagos pelo Cachoeira serão de fonte ilícita. Ele ainda pede a quebra de sigilo bancário do advogado

Fonte: Agência Brasil

Comentários: (10)




O ex-ministro da Justiça M.T.B., que atualmente defende o empresário de jogos ilícitos C.A.A.R., o Carlinhos Cachoeira, repudiou hoje (1º) a representação apresentada pelo procurador regional da República no Rio Grande do Sul Manoel Pastana por suposta prática de crime de lavagem de dinheiro ou receptação não intencional de recursos de atividades criminosas.


Em nota, o ex-ministro da Justiça durante o governo do ex-presidente Lula argumenta que a representação “trata-se de retrocesso autoritário incompatível com a história democrática do Ministério Público”. Segundo M.T.B., o procurador “confunde deliberadamente” réu e advogado.


No último dia 29, o procurador entrou com ação na Procuradoria da República em Goiás contra o ex-ministro alegando que os honorários pagos pelo contraventor seriam de fonte ilícita. Na representação, Pestana ainda pede a quebra dos sigilos bancário e fiscal de M.T.B. e informações ao Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) sobre possíveis movimentações ilegais de dinheiro no exterior.

Palavras-chave: Honorários; Repúdio; Fonte ilícita; Sigilo bancário; Acusação

Deixe o seu comentário. Participe!

noticias/advogado-de-cachoeira-repudia-representacao-que-o-acusa-de-receber-honorarios-de-fonte-ilicita

10 Comentários

Geovani Freire advogado04/06/2012 21:11 Responder

Causa espécie a atuação deste procurador. Talvez pouco afeito às liberdades constitucionais e com pouco o que fazer, promove uma pérola deste porte. Em breve, veremos investigados e acusados sem o pleno exercício do sagrado direito constitucional de defesa por temor dos seus defensores em receberem honorários oriundos de atividades ilítictas. Ora, tenha paciência, douto procurador. Vá buscar coisa séria a fazer!!!!

Robson Sinomar Consultor04/06/2012 21:36 Responder

Além de inútil o empenho do Procurador Regional Federal, parece mais um ato de quem deseja ter seus momentos de mídia do que, de fato, apurar possível negócio escuso do competente causídico, por dois motivos: o bloqueio de bens do empresário-contraventor é posterior à contratação e, mais evidente ainda, nenhum advogado assumiria defesa dificultosa como essa, sem estar com o dinheiro na conta. O correto seria que o douto Promotor averiguasse, sem alarde, se a grana saiu de contas internas ou externas e onde foi estacionar. Quem deve esclarecer a origem é o pagador - e não é lícito imiscuir-se na relação do Advogado e seu cliente, sem ter concreção fática ou evidência de crime, principalmente quando se tem apenas boatos sobre tal cifra.

Paulo Afonso de Almeida Advogado05/06/2012 9:27 Responder

Não sei se falta o que fazer a este Procurador ou se esta querendo 15 minutos de fama! Mas um certeza pode se extrair de seu comportamento: ele nunca advogou e não está afeto às liberdades na democracia.

celina almeida advogada05/06/2012 9:59 Responder

Senhores, perdoe discordar, porém, mesmo sem ser fã dos arroubos do MP, acho que neste caso está corretíssimo. Por muito menos, por conta de uma liminar para a liberação de máquinas, o Carreira Alvim foi preso,apeado da magistratura e teve seu nome execrado. Essa questão é diferença entre PODER E DEVER. MTB PODE advogar, porém, neste caso, em especial, não DEVE. É a questão da mulher de César. Acho que ele colocou a biografia dele em discussão, desnecessariamente, aliás, por quinze milhões. Vamos combinar: Não pega nada bem um ex Ministro da Justiça defendendo um cidadão que tem esquema de norte a sul, leste a oeste e com todo os poderes. A dúvida que fica é: No exercício do cargo público, MTB tinha preceitos morais tão benevolentes e flexíveis como agora ao advogar para um contraventor confesso, depois do cargo que ocupou?

Ricardo Ferraz advogado05/06/2012 10:20 Responder

Tudo que uma planta trepadeira da família das Cucurbitáceas, de fruto adocicado e refrescante pendurada no pescoço poderia ter feito! Ora, mais respeito ao sagrado direito da ampla defesa!!!

Ana Maria Ascari Adbogada05/06/2012 10:45 Responder

É outro malfeito, devem sim quebrar o sigilo fical e bancário do Ex-ministro, deverá ter muitas surpresas! Foi quem segurou o mensalão quando o distinto queriu renunciar....

roubrdario diniz valerio dinizvalerio@yahoo.com.br05/06/2012 12:10 Responder

Essa questão do MTB só vem demonstrar que o Ministério da Justiça não deveria NUNCA, daqui em diante ser ocupado por advogado militante. Em um momento haverá conflito de interesse entre a atividade profissional do advogado, perfeitamente lícita e indispensável, e o interesse da coletividade.

Aluizio Analista Judiciário05/06/2012 16:25 Responder

Corretíssimo, Nota 10 ao Procurador. Num momento o MÁRCIO TOMÁS BASTOS, manda a PF ir atrás do Cachoeira, para no momento seguinte seu escritório defendê-lo. Isso é uma vergonha.

Fernando adv06/06/2012 8:15 Responder

PRIMEIRAMENTE, deve-se observar se os trabalhos do zrloso procurador em seu munus do seu estado esta em dias. Em um segundo momento, a receita tem o dever de averiguar a licitude da transação., Em um terceiro momento, ele MTB, esta no exercio legal da profissão. Por derradeiro, tenho o entendimento que o nobre Procurador em, verdade deveria estar averiguando o derrame de dinheiro publico dispendido por fantasiosas operações do MP, inclusive sobre a legalidade dos duodecimos do MP em todos estados, originados por acordos de politicos para se verem acobertados em suas ilicitudes.

PONCIO PILATOS Advogado07/06/2012 20:51 Responder

Sabem onde tá a origem da raiva de um contra o outro: R$ 15.000.000,00 (quinze milhoes de reais) em uma causa, por ser um dos criminalistas mais respeitados do país, de um lado. Do outro, uma das profissões mais desejadas do país, mas sem a remuneração dos R$ 15.000.000,00, ou seja, por alto, 52,8 anos para, em salário cheio de R$ 24.000,00 mensais, sem nenhum gasto ou desconto, para atingir tal cifra. resumindo, numa única causa, todo o salário do eminente procurador. Num dá raiva mesmo??? kkkkkkk. Até eu tou com inveja do dr. MTB.

Conheça os produtos da Jurid