Dicas para ser sustentável durante o ano

É possível minimizar os danos à natureza e ser mais sustentável em 2022.

Fonte: Enviado por Bartira Betini

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Depois das festas de fim de ano, como o Natal e Ano Novo, época com uma explosão de consumo, a circulação maior de produtos gera uma maior pegada de carbono, tanto pelo transporte a longas distâncias, com combustíveis fósseis, quanto pelo aumento na exploração de recursos para fabricação de presentes e embalagens. O aumento de CO2 é um dos principais fatores associados à mudança climática, mas cada um pode fazer sua parte para diminuir esse impacto.


Confira as dicas do Movimento Circular para ter um ano mais sustentável:


Optar por produtos recicláveis


Você já ouviu falar em economia circular? Talvez não tenha familiaridade com o termo, mas, se recicla seu lixo ou compra produtos com embalagens recicladas, já tem feito uma contribuição a esse movimento.


Para a economia circular, o lixo é um erro de planejamento, pois muitos produtos que são descartados podem ser reintegrados à cadeia de produção, com um valor igual ao original. 


Você pode optar por alimentos com embalagens recicláveis, com produtos que já passaram por reciclagem das matérias primas, caixas e sacolas. Se você tem alguma habilidade manual, aproveite as matérias primas em casa e faça algo personalizado e com grande valor sentimental. 


Ao comprar roupas, opte por produtos vintage ou por marcas que reaproveitem tecidos e usem tingimentos menos poluentes. Segundo pesquisa da Water Footprint Network, a produção de uma camiseta consome quase 2kg de combustíveis fósseis e cerca de 3 mil litros de água.


As opções vintage também podem se estender a brinquedos e objetos de decoração. As compras em antiquários e feirinhas de antiguidades rendem obejtos raros e preciosos, enquanto geram economia de recursos.


Reaproveitar as embalagens


Ao reaproveitar embrulhos de presentes e levar suas próprias sacolas para as compras, você gera economia para sua conta bancária e para o meio ambiente, já que a produção de embalagens e o descarte emitem CO2, além da demanda de muitos litros de água para sua fabricação. Além da pegada de carbono, a pegada hídrica é outro fator importante a ser levado em conta no consumo, pois a água é um recurso limitado e sua utilização pela indústria envolve poluentes e gera maior escassez em períodos de estiagem. 


De acordo com dados da organização mundial Water Footprint Network, a produção de uma simples folha de papel A4 demanda 10 litros de água, e, para produzir um quilo de plástico, são necessários 182 litros de água.


“É preciso escolher bem do ponto de vista de embalagens. Um produto não precisa estar dentro de uma embalagem, que está dentro de outra embalagem, que está dentro de outra embalagem”, afirma o Dr. Edson Grandisoli, coordenador pedagógico do Movimento Circular.


Refeições ecologicamente corretas


Se a família é grande, também é grande a tentação de utilizar pratos, copos e canudos descartáveis para economizar trabalho na limpeza após a refeição. No entanto, esses recipientes causam impactos ao ambiente.  De acordo com estudo global publicado na revista científica Nature Sustainability em junho deste ano, 80% do lixo encontrado nos oceanos é composto por plástico. Prefira utilizar os utensílios de louça e metal que já tem em casa.


O plástico também está muito presente na embalagem de alimentos, mas é possível diminuir o seu consumo ao comprar produtos a granel, utilizando as próprias sacolas. Outra dica é optar por vegetais da época e produzidos localmente. Além de serem mais frescos e saudáveis, os alimentos locais demandam menos combustíveis fósseis para transporte do que os importados de longas distâncias, o que diminui a pegada de carbono.


Como manter o consumo sustentável durante o ano todo


Com simples mudanças de hábitos, é possível diminuir seu impacto cotidiano no meio ambiente. O curso “Introdução à Economia Circular” apresenta alternativas que podem ser aplicadas por qualquer pessoa no dia a dia, por meio de diferentes maneiras de reduzir emudar os hábitos de consumo, o transporte e a maneira de lidar com os resíduos produzidos. O conteúdo é online, gratuito e está disponível na plataforma Circular Academy, lançada pela iniciativa Movimento Circular com concepção da Atina Educação. Para acessar, basta fazer um breve cadastro no site.


“As atividades do curso dialogam diretamente com os principais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Quando falamos em economia circular, o ponto central é a criação e adoção de novos processos e comportamentos. A mudança de hábitos de milhares de instituições, pessoas e empresas, em parceria, é capaz de fazer uma grande diferença. O curso traz casos reais de como isso já está sendo feito no mundo e quais os benefícios dessas mudanças para o ambiente e para todos nós”, conclui Edson Grandisoli.


Sobre Edson Grandisoli - Coordenador pedagógico do Movimento Circular, é Mestre em Ecologia, Doutor em Educação e Sustentabilidade pela Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Doutor pelo Programa Cidades Globais (IEA-USP).


Sobre o Movimento Circular - Criado em 2020, em meio à crise causada pela pandemia de Covid-19, o Movimento Circular é um ecossistema colaborativo que se empenha em incentivar a transição da economia linear para a circular. A ideia de que todo recurso pode ser reaproveitado e transformado é o mote da economia circular, conceito-base do movimento. O Movimento Circular é uma iniciativa aberta que promove espaços colaborativos com a missão de chegar a mais pessoas e lugares. O movimento tem o objetivo de informar as pessoas e instituições de que um futuro sem lixo é possível a partir da educação e cultura, da adoção de novos comportamentos e do desenvolvimento de novos processos, produtos e atitudes.


Serviço:


Circular Academy – Curso “Introdução à Economia Circular”


Movimento Circular


Referências:


Nature Sustainability. An inshore–offshore sorting system revealed from global classification of ocean litter. 


Water Footprint Network. Product water footprint.

Palavras-chave: Dicas Sustentabilidade Minimização Danos Natureza 2022

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