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3 Comentários

valter querino graduando em direito24/07/2007 11:15 Responder

concordo plenamente com a posição do Presidente da OAB-BA. A proliferação das faculdades de direito, tem se prestado, apenas, pela mercantilização do ensino da ciência jurídica, contudo, sem oferecer o devido suporte ao aluno, para que este venha a se tornar num verdadeiro operador do direito. Entendo que o MEC ao autorizar novos cursos, estará, apenas demonstrando o desinteresse do Governo, em criar faculdades publicas, enquanto as particulares, em maioria, vão deformando o ensino jurídico. Como acadêmico, vejo em sala de aula, a deficiência do corpo docente. Uma lástima para quem se submete a um sacrifício financeiro a lhe assegurar participação no curso, sem a contrapartida esperada. Realmente, é preciso que o MEC reveja os conceitos de ensino, imunizando-se de ações lobistas, certamente, para que o ensino, não só da área jurídica, como de todas as demais áereas, ganhem qualidade e credibilidade. Urge, portanto, uma necessidade de um refreamento pelo MEC, na concessão de autorizações para novas faculdades de direito.

Ricardo Func. Público (Bacharel e operador do Direito)24/07/2007 13:34 Responder

Dizer que: "fechar os cursos que demonstram, a partir do Exame de Ordem, não terem qualidade mínima capaz de colocar bons profissionais no mercado”! Hahaha... Vamos ser racionais, o que esse exame mediocre analiza? Esse exame da Ordem é um caça níquel legalizado! É um "enche bolso" desvairado! É um absurdo... Agora vem me dizer que os engenheiros que atuam no mercado são ruins? Os profissionais médicos são ruins? Os adminsitradores são ruins? Não precisam de prova menhuma, o proprio mercado se encarrega de excluir os maus profissionais! Esse exame serve apenas para um objetivo - ANGARIAR FUNDOS PARA OS "FUNDOS DOS BOLSOS" DOS MAIS ALTOS QUADROS PROFISSIONAIS DESTA INSTITUIÇÃO COM FINS LUCRATIVOS! CAMBADA DE POLITICOS!!!(Creio que chamar os Doutores membros dessa honrosa instituição de politicos, seja a mais nobre das ofensas!)

Luciana Távora Advogada25/07/2007 0:06 Responder

Sou favorável à limitação do número (e redução, se possível) de graduações em Direito no Brasil. É lamentável constatar o declínio no nível do aprendizado jurídico do nosso país, a exemplo de erros básicos de português (inadmissíveis sobretudo para quem milita na área jurídica). Já que a OAB nada pode fazer para coibir esse alastramento de cursos que ora verifica-se, deveria elevar ainda mais o nível das provas, pelo menos para prestigiar aqueles que valorizem uma boa formação acadêmica e profissional.

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