TJ cassa liminar que beneficiava médico suspeito de desviar fígado

Médico está sendo investigado.

Fonte: G1

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Suspenso, ele tinha conseguido decisão em 1ª instância para voltar ao cargo. Médico está impedido de chefiar a equipe de transplantes de fígado do Hospital do Fundão.

O Tribunal de Justiça do Rio cassou a liminar que beneficiava o médico Joaquim Ribeiro Filho de comandar a equipe de transplantes de fígado do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, na Ilha do Fundão, subúrbio do Rio. Uma portaria publicada pela Secretaria estadual de Saúde no dia 18 de setembro tinha suspendido o cirurgião por suspeita de cometer irregularidades na lista de transplantes. Na época, Joaquim recorreu e conseguiu, em 1ª instância, uma liminar que o reintegrou ao cargo.

A decisão de cassar a liminar foi dada pelo desembargador Mauro Pereira Martins na sexta-feira (19) e o pedido foi feito pela Procuradoria Geral do Estado.

Médico está sendo investigado

No dia 27 de setembro, o G1 noticiou que o médico Joaquim Ribeiro foi afastado cautelarmente por 60 dias sob suspeita de ter desviado um órgão humano para um paciente de uma clínica particular. Essa informação foi confirmada pelo diretor-geral do Hospital do Fundão, Alexandre Pinto Cardoso.

O cirurgião se defendeu das acusações, disse que não tinha alternativa, caso contrário perderia a doação, e acrescentou que estava sendo perseguido porque tinha denunciado a falência do Rio Transplante.

A denúncia surgiu a partir de uma representação do Ministério Público Federal (MPF).O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, nomeou uma comissão de sindicância para investigar o caso.

O paciente beneficiado com a doação seria da Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio, segundo as investigações que começaram em agosto.

Palavras-chave: médico

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