O TCU (Tribunal de Contas da União) fará uma tomada de contas especial para apurar supostas irregularidades nos contratos de publicidade do Ministério da Saúde.

O tribunal identificou contratos sem o devido detalhamento dos serviços, falta de indicação dos custos individuais relativos aos serviços pactuados, pagamento desnecessário de honorários e terceirização de serviços que as agências são aptas a prestar.

De acordo com auditoria realizada no ministério, foram gastos mais de R$ 325 milhões com serviços de publicidade e propaganda entre 2002 e 2005. O TCU analisou três procedimentos licitatórios onde foram firmados oito contratos com as empresas DM9 DDb, Salles D'arcy, Master Publicidade, Ogilvy Brasil Comunicação, Agnelo Pacheco Criação e Propaganda, Propeg Comunicação e Duda Mendonça e Associados Propaganda.

O tribunal determinou que o Ministério da Saúde instaure processos administrativos para apurar fraude ou conluio na apresentação, pela empresa contratada, de três cotações de preços relacionadas à subcontratação de serviços, desvirtuamento de procedimento licitatório e fraude na execução contratual mediante terceirização dos serviços.