Justiça nega benefício à mãe que jogou filha na Lagoa da Pampulha

Mulher tem benefício negado a regime semi-aberto por jogar filha na Lagoa da Pampulha.

Fonte: G1

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Advogado pedia para que mulher cumprisse o resto pena em regime semi-aberto. Ela foi condenada a oito anos e quatro meses de prisão em janeiro deste ano.

A Justiça negou o pedido de progressão de regime a Simone Cassiano da Silva, a mulher condenada a oito anos e quatro meses de prisão em julgamento realizado em janeiro de 2007 por jogar a filha recém-nascida na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. O advogado de Simone tentou garantir que ela cumprisse a pena em regime semi-aberto, quando é permitido deixar o presídio durante o dia e voltar apenas para dormir.

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o juiz negou o pedido com base em parecer do Conselho Penitenciário, que é formado por profissionais da área jurídica e por outros representantes da comunidade. O conselho considerou que Simone Cassiano, por enquanto, não merece a progressão de regime.

Caso

O inquérito policial aponta que Simone escondeu a gravidez de toda a família e do namorado. A menina nasceu em novembro de 2005, mas, por problemas de saúde, permaneceu internada por dois meses.

Assim que a promotora e a criança tiveram alta da Maternidade Odete Valadares, em 28 de janeiro de 2006, a promotora de vendas teria jogado a filha na lagoa, na Região Norte de Belo Horizonte. Um casal e um vigia que passavam pelo local resgataram a menina, que estava boiando em um saco de lixo preto.

O bebê vive atualmente com uma família adotiva, escolhida pela Justiça. Os responsáveis estavam cadastrados em um programa chamado Pais de Plantão e passaram por avaliação social e psicológica antes da acolhida.

Palavras-chave: benefício

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