Após 5 dias de julgamento, o Conselho de Sentença da 2.ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba absolveu, na noite de ontem, Airton Bardelli dos Santos e Francisco Sérgio Cristofollini, acusados de envolvimento na morte do menino Evandro Ramos Caetano, assassinado em um suposto ritual de magia negra, na cidade de Guaratuba, em 1992.

Dos sete jurados, seis votaram pela absolvição dos réus, que ficaram presos por 7 anos e 7 meses, sendo 4 anos em regime fechado. Os acusados de terem participado do crime são o pai-de-santo Osvaldo Marceneiro, o pintor Vicente de Paula Ferreira, o artesão Davi dos Santos, e Celina e Beatriz Abagge, as duas apontadas como responsáveis por encomendar e participar do ritual que tirou a vida de Evandro. Elas irão a um novo julgamento.