Brasil registra 97,2 mil casos conhecidos de Covid em 1 dia; média móvel passa de 60 mil

País tem 620.609 óbitos e 22.815.827 casos registrados do novo coronavírus, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Média móvel de mortes é de 126 por dia e indica alta.

Fonte: G1

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Reprodução: Pixabay.com

O Brasil registrou nesta quinta-feira (13) 97.221 novos casos conhecidos de Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 22.815.827 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 60.072 - a maior registrada desde 29 de junho do ano passado (quando estava em 65.070). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +634%, indicando tendência de alta nos casos da doença.



Alta na média móvel de novos casos conhecidos na última semana — Foto: Editoria de Arte/g1


O país também registrou 190 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 620.609 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 126. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +29%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença.



Evolução da média móvel de óbitos por Covid no Brasil nos últimos 14 dias. A variação percentual leva em conta a comparação entre os números das duas pontas do período — Foto: Editoria de Arte/g1


Cinco estados não tiveram registro de morte nesta segunda: AC, AL, AP, RN e RR.


Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


Instabilidade nos sistemas


Após o apagão de dados do Ministério da Saúde, os estados começaram a normalizar a divulgação de números de Covid-19 no Brasil no dia 4 de janeiro.


Em 12 de dezembro, o ministério informou que o processo para recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a Covid-19 após ataque hacker foi finalizado, sem perda de informações. Mas, no dia seguinte, o ministro Marcelo Queiroga disse que houve um novo ataque hacker. A previsão inicial de estabilização dos sistemas, de 14 de dezembro, não foi cumprida.


Em janeiro, o ministério informou que quatro de suas plataformas foram reestabelecidas ainda em dezembro; afirmou que, no dia 7 de janeiro, normalizou a integração entre os sistemas locais e a rede nacional de dados, e que o retorno do acesso às informações tem sido gradual.


Segundo a pasta, a instabilidade no sistema não interferiu na vigilância de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, como a Covid. É o oposto do que dizem os pesquisadores.


"A gente não consegue planejar a abertura de novos serviços hospitalares, de centros de testagem, abertura de novos leitos e entender as regiões onde o impacto da nova variante é maior", diz Julio Croda, infectologista e pesquisador da Fiocruz.


"A gente não viu a evolução e a chegada da ômicron. Ela não apareceu de repente no Ano Novo. Ela entrou ao longo do mês de dezembro, e a gente estava completamente em voo cego ali, porque não tinha dado nenhum; a gente não viu os dados crescerem", afirma o professor Marcelo Medeiros, fundador do Covid-19 Analytics. Ele interrompeu o serviço que auxilia autoridades a tomarem decisões em meio à pandemia.


Brasil, 13 de janeiro


Total de mortes: 620.609


Registro de mortes em 24 horas: 190


Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 126 (variação em 14 dias: +29%)


Total de casos conhecidos confirmados: 22.815.827


Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 97.221


Média de novos casos nos últimos 7 dias: 60.072 por dia (variação em 14 dias: +634%)


Estados


Em alta (13 estados): AL, SE, PA, MT, BA, AC, SP, PR, PI, AM, MS, RO, MG


Em estabilidade (5 estados): RS, MA, TO, PE, SC


Em queda (8 estados e o DF): GO, ES, RJ, PB, DF, CE, RN, AP, RR


Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo g1 para analisar as tendências da pandemia).


Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.


Veja a situação nos estados



Estados com mortes em alta — Foto: Editoria de Arte/g1



Estados com mortes em estabilidade — Foto: Editoria de Arte/g1



Estados com mortes em queda — Foto: Editoria de Arte/g1


Consórcio de veículos de imprensa


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