Vidigal defende aumento do efetivo da Polícia Federal

A Polícia Federal precisa ter seu efetivo ampliado em, pelo menos, 20 mil policiais para desempenhar sua função de polícia judiciária e de força de inteligência e repressão nos crimes que afetam a União.

Fonte: ias do Superior Tribunal de Justiça

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A Polícia Federal precisa ter seu efetivo ampliado em, pelo menos, 20 mil policiais para desempenhar sua função de polícia judiciária e de força de inteligência e repressão nos crimes que afetam a União. A posição foi defendida pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Edson Vidigal, durante a solenidade de posse da nova diretoria da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), ocorrida na noite de ontem (28), em Brasília.

Vidigal afirmou que num país em que é cada vez maior a participação do Governo Federal no combate ao crime organizado, a Polícia Federal não pode continuar com um efetivo na faixa de 15 mil policiais. Além do serviço de inteligência e repressão, o presidente do STJ lembrou que o DPF tem que estar presente nas fronteiras nacionais, combatendo o narcotráfico, o contrabando e outros crimes que exigem a repressão por parte da União, sem contar com o apoio que dá à Justiça sendo uma espécie de polícia judiciária federal.

A ampliação dos quadros do DPF, em mais 20 mil policiais, segundo Vidigal, pode parecer um exagero quando se fala, mas para aqueles que conhecem a realidade do país e os sacrifícios que estão sendo feitos pelos policiais federais, o aumento é razoável. O presidente do STJ defende ainda uma participação maior do governo do Brasil no Brasil e, por isso, quer criar mais quatro mil varas federais. Atualmente, para atender a mais de 5.500 municípios, a Justiça Federal conta com apenas 560 varas instaladas e mais 183 em fase de instalação.

O ministro Vidigal afirma que a implantação das novas varas, além de reativar a indústria da construção civil, uma das que mais gera empregos no País, levaria para o interior também a Receita Federal, a Polícia Federal, a Advocacia-Geral da União, o Ministério Público Federal e a Defensoria Pública, gerando empregos qualificados e auxiliando o desenvolvimento dos municípios onde seriam implantados. Tudo isso, com a vantagem principal que é prestar serviço à sociedade brasileira.

Durante a solenidade de posse da nova diretoria da ADPF, o ministro Edson Vidigal foi condecorado com a Medalha do Mérito Tiradentes, pelas posições que sempre tomou no STJ, nos julgamentos envolvendo questões de segurança pública e pela preocupação que sempre demonstrou com a defesa do cidadão. Foi a primeira vez que um presidente do Superior Tribunal de Justiça, no exercício do cargo, recebeu a Medalha de Mérito Tiradentes.

Marcelo Cordeiro

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