O vice-presidente eleito, ministro Ronaldo Lopes Leal, afirmou que o TST vive um novo tempo. "O TST é um novo Tribunal, pois se mostra mais afinado com a realidade social e com o anseio da população, que espera de nós uma prestação jurisdicional cuidadosa, voltada para o social", disse. Segundo Leal, a gestão Francisco Fausto "vai ficar na história do TST pois fincou a diretriz de ir ao encontro da população desvalida desse País". Antes de assumir a Vice-Presidência do TST, o atual corregedor terá completado a inspeção de todos os TRTs do País. O último a ser correicionado pelo ministro Ronaldo Leal será o TRT de Santa Catarina (12ª Região).

Acompanhe a seguir a íntegra do discurso feito pelo ministro Ronaldo Leal na sessão do Pleno:

"Sei que eu não deveria falar depois do ministro Vantuil Abdala, que é aquele que vai administrar este Tribunal durante os próximos dois anos, a partir de agora. Mas eu não poderia deixar de dizer que, ao longo desse trabalho na Corregedoria durante dois anos, sempre quis salientar, Sr. Presidente, que o Tribunal Superior do Trabalho não era mais aquele Tribunal Superior do Trabalho que se conhecia antes da Presidência de V. Ex.ª. Era um novo Tribunal que estava surgindo, e orgulha a todos nós - ao ministro Vantuil Abdala tenho certeza que sim, e a mim, muito -, saber que estamos inaugurando, de certo modo, como disse o ministro João Oreste Dalazen, sem desdouro algum às administrações anteriores, um novo Tribunal Superior do Trabalho, mais afinado com a realidade social, mais afinado com os anseios da população, que espera de nós aquela prestação jurisdicional cuidadosa, voltada para o social.

O ministro Francisco Fausto, então, ao inaugurar essa nova fase do Tribunal Superior do Trabalho, auxiliado pelo ministro Vantuil Abdala, de uma maneira brilhante durante dois anos, e secundada por mim, fazendo esse trabalho quase que de cônsul pretoriano nas Cortes trabalhistas do país, tivemos, então, uma oportunidade esplêndida, Sr. Presidente, de mostrar que temos condições de ser um grande Tribunal, um Tribunal que vai fincar, na história da República, essa diretriz de ir ao encontro da população desvalida deste país. Peço perdão ao ministro Vantuil Abdala, com quem vou trabalhar com muito prazer, com muito orgulho, de ter falado depois de S. Ex.ª, mas é que isso estava dentro de mim e eu precisava externar. Então, Sr. Presidente, perdoe-me também o fato de eu estar aqui ainda neste momento falando. Era isso o que eu tinha a dizer. Muito obrigado."