Senado adia votação da PEC do voto aberto irrestrito

Senadores decidiram adiar votação em um jogo de conveniências que envolvem integrantes da base aliada e da oposição

Fonte: Exame

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Em um jogo de conveniências que envolvem integrantes da base aliada e da oposição, com o aval do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), senadores decidiram adiar, mais uma vez, a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê o voto aberto em todas as modalidades do Poder Legislativo.


Nesta quarta-feira, 30, a desculpa pública usada para deixar para a próxima quarta-feira, dia 6, a apreciação da matéria foram as divergências sobre o fim do voto secreto para quaisquer circunstâncias. É a segunda vez que entrou na pauta do plenário para votação.


Em caráter privado, os senadores querem ter a palavra final sobre o voto aberto e resistem em aprovar uma proposta totalmente liberal. A estratégia deles é esperar a votação no plenário da Câmara de outra PEC, de autoria do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que exige a divulgação do voto apenas para a cassação de mandato parlamentar.


Se a proposta for aprovada sem alteração, ela será promulgada e, com isso, a PEC do voto aberto irrestrito deverá ser congelada. Se for alterada, com a ampliação de hipóteses de voto aberto, terá de retornar ao Senado.


Na tarde desta quarta, a Comissão Especial da Câmara aprovou a PEC do senador Alvaro Dias, que está pronta para ir ao plenário. O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), fez questão de comunicar pessoalmente ao autor que a proposta dele será votada na próxima terça-feira, dia 5.

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