Sem aval da Anvisa, pílula do câncer não vai para o SUS, diz no ministro da Saúde

"Nós vamos aguardar o relatório da Anvisa, porque a lei determina que seja aguardada a regulação", disse Ricardo Barros.

Fonte: Folha de S.Paulo

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O novo ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR) disse que vai aguardar o relatório da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), para incluir a substância fosfoetanolamina, conhecida como pílula do câncer, na Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) e no SUS.


"A Anvisa está fazendo os estudos se ela [a substância] tem os efeitos que se propõe, se tem algum efeito colateral ou algum outro efeito nocivo para a saúde. Nós vamos aguardar o relatório da Anvisa, porque a lei determina que seja aguardada a regulação", disse o ministro nesta segunda-feira (16), em evento em São Paulo.


No dia 14 de abril, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que autoriza o uso da substância no tratamento de pacientes com câncer, mesmo após recomendação contrária de órgãos do governo, como o Ministério da Saúde e a própria Anvisa. Apesar de desenvolvida há 20 anos no Brasil em uma laboratório da USP, a fosfoetanolamina nunca passou pelos estudos clínicos necessários para comprovar sua segurança e eficácia.


RAPIDEZ


O ministro afirmou ainda, no evento, que a agência deve ter maior rapidez para aprovar novos medicamentos. "Eu pedi agilidade à Anvisa, não só nesse caso, mas em vários outros. A Anvisa precisa nos garantir mais agilidade, com segurança e com proteção do consumidor."


Barros reforçou que, sem a aprovação da agência, o medicamento não será oferecido pelo SUS. "O projeto de lei fala da regulação. Tem lá que é preciso estabelecimento de registro da Anvisa e isso está sendo avaliado. Vamos aguardar o relatório. Se ele não comprovar a eficiência do medicamento, ele não será incluído no Rename e não estará, portanto, disponível para o SUS. Nós só podemos colocar no Rename medicamento com eficiência comprovada e autorização da Anvisa", disse.

Palavras-chave: Anvisa SUS Pílula do Câncer Fosfoetanolamina Neoplasia Malígna

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1 Comentários

Samuel Galvao Estudante de Ciências 17/05/2016 21:34 Responder

O perigo é o cidadão com câncer continuar o tratamento "convencional" dele, nisso incluídas a QUIMIOTERAPIA e a RADIOTERAPIA, e pretender tomar a fosfoetanolamina sintética. É que o Dr Gilberto afirma que é imprescindível para o sucesso do tratamento com a fosfoetanolamina sintética que o SISTEMA IMUNOLÓGICO e o FÍGADO do paciente estejam intactos e em funcionamento regular. Ocorre que a quimioterapia e a radioterapia destroem temporariamente ou inibem o sistema imunológico. Ou seja, quem vai tomar a fosfoetanolamina sintética não deve se submeter a quimioterapia nem a radioterapia nem a qualquer outro tratamento que iniba ou dificulte a ação do sistema imunológico. (Veja: http://youtu.be/C9eaDertY2I ou https://www.facebook.com/samuelsuntuosogalvaode.tavares/posts/212991542414795 a contar do tempo 3m10s) e http://youtu.be/0lcyyHiQlHk ou https://www.facebook.com/samuelsuntuosogalvaode.tavares/posts/215225415524741 (aqui a contar do temo 4m30s). Vale lembrar que nas pesquisas em humanos haverá um grupo chamado de "controle" que vai receber só PLACEBO, e não a Fosfoetanolamina. FIQUE ATENTO !

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