O 2° Tribunal do Júri de Goiânia, presidido pela juíza Zilmene Gomide da Silva Manzolli, condenou nesta quinta-feira (3) Luiz Alberto Mendes, Paulo Peixoto dos Santos e Milton da Silva, em três sessões seguidas. Segundo decisão, os jurados entenderam que eles praticaram crimes na capital.

Luiz foi condenado a 13 anos e 6 meses de prisão, em regime inicialmente fechado. Para o Conselho de sentença, ele matou Manoel Alves dos Anjos, em 19 de novembro de 1986, no Setor Cidade Jardim. A mulher de Luiz, Zilda Mendes Ferreira, havia arrumado um quarto na casa de um vizinho para Manoel, ex-amásio dela, passar a noite. No amanhecer do dia seguinte, Zilda chamou Manoel e, em seguida, saiu junto com ele. No caminho, Luiz encontrou Manoel e o matou a facadas.

Apesar de ter cometido outro homicídio, Paulo também deve cumprir pena de 13 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado. O júri acatou tese da promotoria, para a qual Paulo Matou Rosalvo da Cruz Almeida, em 2 de setembro de 1990, na porta do Bar Pingão Chopp, no Bairro Capuava. Naquele dia, eles haviam tomado bebida alcoólica no bar e, por volta das 17 horas, Paulo foi até a casa dele, trocou de roupa e voltou ao local. Na ocasião, esfaqueou Rosalvo até matá-lo.

Já Milton pegou 7 anos e 6 meses de prisão, em regime semiaberto. Conforme entenderam os jurados, o réu praticou homicídio simples contra Pedro Carlos de Oliveira, em novembro de 1989, na Vila Redenção. Os três trabalhavam em uma empresa de engenharia e, antes do fato, Pedro acusou Milton de ter roubado roupas dele. No dia do crime, o réu esperou o colega de trabalho sair de um bar e o esfaqueou.