Renan e Thomaz Bastos se unem contra armas
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, reuniram-se nesta quarta-feira (dia 23) e acertaram esforço comum para acelerar a aprovação do projeto de decreto legislativo que estabelece a realização do referendo sobre desarmamento. A população deverá decidir se deve ou não ser proibida a comercialização de armas e munições no Brasil. O projeto está tramitando na Câmara dos Deputados e o ministro obteve do presidente Severino Cavalcanti a promessa de que será votado na primeira sessão em que for possível.
- O referendo vai sair. A campanha pelo desarmamento é um sucesso cada vez maior, e nós vamos ter um dia "D", agora em abril, quando igrejas, organizações da sociedade civil, polícias civil, militar e federal, guardas municipais, todo mundo vai recolher armas para incrementar o processo e realizar um ato simbólico - afirmou.
Thomaz Bastos defendeu a manutenção da pergunta que está contida no Estatuto do Desarmamento. "Basta repetir aquilo e colocar um ponto de interrogação", assinalou. A lei fixa a proibição da comercialização de armas e munições no Brasil, mas está condicionada à aprovação da população por meio de um referendo. Para o ministro, qualquer modificação na pergunta quebra a unidade e o princípio de que só se deve perguntar a respeito de uma idéia, pois pode provocar equívocos e interpretações divergentes.
- Os líderes do governo, inclusive o líder Arlindo Chinaglia (PT-SP), estão empenhados nisso, sabem da importância de a pergunta ser simples e vão trabalhar nesse sentido, usando todos os recursos regimentais para que passe na Câmara dessa forma e depois no Senado - frisou.
Renan disse que a polêmica em torno da pergunta do referendo é uma questão menor e que o foco deve ser concentrado agora na aprovação do projeto de decreto legislativo marcando a data da realização para o primeiro domingo de outubro (dia 2). "Quem deve decidir a pergunta a ser feita é o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que aliás vai regulamentar o referendo como um todo", explicou.
- Nós vamos ter, com certeza, um espaço no rádio e na televisão para esclarecer ainda mais a população. Fizemos uma enquete pelo Data Senado, uma amostragem pequena, e constatamos mais ou menos o resultado das pesquisas anteriores. A grande maioria da população entende, definitivamente, que a proibição da venda de armas não resolve por si só o problema da violência, mas que ajuda a diminuí-la - concluiu.
ANTONIO CARLOS BARONI JUNIOR POLICIAL MILITAR28/03/2005 23:41
SOBRE O REFERENDUM,A POPULAÇÃO ESTA EQUIVICADA, PORQUE A VIOLENCIA EM GERAL, EAS ARMAS DE FOGO, NÃO DINUIRAM NADA, A VIOLENCIA. O QUE ESTA FAZENDO É UM LOBI CONTRA AS ARMAS DE FOGO, MEDO DA POPULAÇÃO ARMADA, REVOLVER AGIR SE TUTELA JURISDICIONAL, ESSE É O MEU MEDO, POR SER POLICIAL, E TER QUE AGIR, PARA MANTER A ORDEM PUBLICA. O DESRMANTO NÃO VAI MUDAR ESSA CONSEPÇÃO, QUANTOS DESEMPREGOS VÃO ACONTECER? AS FORÇAS ARMADAS PRECISAM DE TECNOLOGIA BELICA PARA GARANTIR A SEGURANÇA E A SOBERANIA NACIONAL, COM A PROIBIÇAÕ DA FABRICAÇÃO E COMERCIO COMO FICA A SUBSTITUIÇÃO DESSE MATERIAL, TREINAMENTO DAS TROPAS, PARA GARANTIR A SOBERANIA NACIONAL. DESARMAR SIM, MAS PROIBIR O COMERCIO É UMA SITUAÇÃO DIFICIL, DE SE PENSAR, POIS O PAIZ ESTA SOFRENDO UMA ONDA DE DESEMPREGO, E ISSO VAI AJUDAR, O INDICE DE CRIMILIDADE E MUITO DIVERCIFICADO NO BRASIL, AQUI A MIDIA PEGA OS MAIS GRAVES E SOLTA PARA MUDAR A OPINIÂO PUBLICA MAS NÃO VE QUE ARMA DE FOGO SO FUNCIONA, DEPOIS QUE O HOMEN ACIONA O GATILHO, POIS ELA POR SI SO, NÃO FAZ MAL A NINGUEM. PORTANTO, DEVEMOS PENSAR BEM ANTES DE TOMAR QUALQUER DECISÃO, POIS NÓS PODEREMOS DAR MAIS PODER DE DECISÃO A QUEM NOS ESTEJA TRAINDO NUM FUTURO NÃO MUITO LONGE, E DEPOIS NÃO HAVERA TEMPO PARA PROTEGER NOSSAS FAMILIAS. NÃO AO DESARMANETO, NÃO A PRIBIÇÃO E VENDA DE ARMAS EM NOSSO PAIZ, PODEREMOS ESTAR ATRASANDO NOSSO DIREITO DE PROTEGER O QUE NÓS TANTO AMAMOS. ARMA DE FOGO NÃO FUNCIONA , QUEM FAZ ELA FUNCIONAR SÃO OS SERES HUMANOS.
Maria Adriana de Oliveira Guarda Municipal04/04/2005 9:08
Gostaria de saber o seguinte: inicialmente saiu uma lei onde proibia o uso de arma, logo apos, saiu uma outra abrindo excessões, creio que o nobre colega, o Policial Militar Antonio Carlos Baroni Junior, esteja com cuidados observadores, e a longo prazo estejamos prejudicando a nos mesmos, porque sabemos que mesmo que haja a proibição em nosso país, nos outros não há, e assim seria motivos para a entrada destas de surpresa em nosso dia a dia, dai meu amigo, seremos surpreendidos, "pois agreditamos que no nosso país não há armas", pura inocencia, acredito que devemos viver ante a realidade e não tentar enganor-nos, como disse o colega: a arma de fogo não funciona sozinha, e com com a ação de um humano, ao apertar o gatilho.