O presidente do Senado, Renan Calheiros, ao ser informado de que o deputado João Paulo Cunha, relator na Câmara dos Deputados do projeto que prevê um referendo sobre o desarmamento, retirou a parte que definia como data para sua realização o primeiro domingo do mês de outubro, disse discordar da mudança.

- O ideal é que seja o dia 2 de outubro. Se a data é retirada agora, essa decisão enfraquece a realização do referendo; colaborar com seu adiamento não é bom. O importante é que haja desobstrução da pauta da Câmara para que possamos votar o projeto de decreto legislativo como fizemos no Senado.

Na opinião de Renan, só depois de votado o projeto é que se poderá pensar em mudança de data. Renan avalia que o importante é garantir a realização do referendo, até porque o Brasil precisa dessa providência.

- Não dá mais para continuar como estamos. A criminalidade tem aumentado muito. No Brasil, morrem mais pessoas assassinadas por arma de fogo do que no trânsito. Morreram, no ano passado, 50 mil pessoas assassinadas por armas de fogo. Temos que tratar desse assunto com uma certa urgência, e a realização do referendo é fundamental para que isso aconteça.