Pena de 21 anos para jovem de 19 anos que matou padre

O jovem de 19 anos, foi condenado a 21 anos de prisão, por homicídio duplamente qualificado.

Fonte: Espaço Vital

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O jovem Rafael Timóteo da Silva, 19 de idade, foi condenado a 21 anos de prisão, em regime fechado, por homicídio duplamente qualificado, pelo assassinato do padre Hildaberto Henrique Gomes, de 53 anos, ocorrido em novembro de 2009, na cidade de Murici (AL).

 

Para convencer os jurados de que o acusado era culpado, o promotor Flávio Gomes da Costa utilizou um data show para mostrar imagens da casa do padre Guimarães, onde ocorreu o crime, em novembro do ano passado.

 

Foram exibidas fotos de cada cômodo da residência. O objetivo foi tentar provar que,  em cada um, deles, houve uma sequência de violência até o religioso cair morto.

 

No primeiro quarto foi encontrada uma faca quebrada que , segundo o Ministério Público, foi usada para ferir a vítima. O segundo quarto foi, possivelmente, o local do crime. No terceiro, os acusados tiraram os sapatos e se lavaram para apagar vestígios de participação no assassinato.

 

As imagens também mostraram os instrumentos utilizados no assassinato e os móveis remexidos. No entanto, o que mais chocou os presentes foram as grandes poças de sangue e, sobretudo, o rosto desfigurado da vítima, que foi encontrada quatro dias após, já em estado de putrefação.

 

No momento em que foram mostradas as imagens, o afilhado do padre, identificado por Alexandre, se retirou do auditório. A Igreja Católica não mandou representantes para acompanhar o julgamento.

 

“O crime teve características de brutalidade, de raiva, de ódio e de intolerância. Este rapaz, Rafael, talvez estivesse possuído pelo satanás. A primeira facada foi dada no pescoço, igual se mata uma galinha. Isso é uma falta de humanidade. Ao todo, foram 24 facadas. Depois, o acusado se lavou, se limpou, enfim, tirou os vestígios do crime, pegou o DVD para vender o equipamento no dia seguinte”, disse o promotor Gomes da Costa em sua sustentação.

 

O advogado do acusado explorou a tese de legítima defesa. José de Araújo Persiano alegou que o padre Guima, como o religioso era conhecido, foi quem puxou primeiro a faca logo após Rafael Timóteo e o menor – que também estava no local e participou do assassinato – terem se recusado a fazer sexo com ele.

 

Hidalberto Henrique Gomes, de 48 anos, era o pároco da Igreja de Nossa Senhora das Graças, em Murici. No dia 05 de novembro de 2009, o padre desapareceu depois de uma reunião de clero.

 

No sábado, dia 07 de novembro, o padre celebraria uma missa, na cidade de Branquinha, mas não apareceu. Um afilhado estranhou o desaparecimento do padre e o procurou em casa. O corpo foi encontrado ensangüentado e em estado inicial de decomposição, na cozinha do pároco. O acusado e o menor confessaram a autoria do crime alegando legítima defesa.

 

Na versão dos acusados, o padre ofereceu dinheiro para que eles fizessem um programa, e depois os ameaçou.

Palavras-chave: Homicídio padre jovem violência

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