Para OAB, aprovação de cura gay é lamentável

É lamentável uma proposição como essa justamente no momento em que o país assiste a uma mobilização social capaz de enfrentar práticas fundamentalistas e dar efetividade à defesa e garantia dos direitos humanos, afirmou o presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB

Fonte: G1

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O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Wadih Damous, classificou nesta quarta-feira (10) como "lamentável" a aprovação pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara do projeto que autoriza piscólogos a proporem tratamento para reverter a homossexualidade, a chamada "cura gay".


A sessão que aprovou a proposta foi presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que conseguiu colocá-la em votação após várias semanas de adiamento por causa de protestos e manobras parlamentares contra o projeto. Marco Feliciano é alvo de protestos desde que assumiu o cargo em razão de falas supostamente homofóbicas e racistas.


Para Wadih Damous, segundo nota da OAB, a aprovação é "mais um dos absurdos cometidos pela chamada de Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados". "É lamentável uma proposição como essa justamente no momento em que o país assiste a uma mobilização social capaz de enfrentar práticas fundamentalistas e dar efetividade à defesa e garantia dos direitos humanos", afirmou.


De autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, a proposta pede a extinção de dois artigos de uma resolução de 1999 do Conselho Federal de Psicologia. Um deles impede a atuação dos profissionais da psicologia para tratar homossexuais. O outro proíbe qualquer ação coercitiva em favor de orientações não solicitadas pelo paciente e determina que psicólogos não se pronunciem publicamente de modo a reforçar preconceitos em relação a homossexuais.


Na prática, se esses artigos forem retirados da resolução, os profissionais da psicologia estariam liberados para atuar em busca da suposta cura gay.

Palavras-chave: Aprovação Cura Gay Comissão de Dieitos Humanos Projeto Autorização

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6 Comentários

Maria Alice Machado Advogada19/06/2013 20:30 Responder

O primeiro a ser curado pode ser o tal Feliciano não é mesmo??? Ah!!! me deixa!!! que absurdo!!!! que pobreza!!!! que nojo!!!

James advogado19/06/2013 20:44 Responder

Esse é um papo de militante gay. Eu, particulamente, se tivesse um filho gay iria amá-lo da mesma forma, porém, tendo ao meu alcance uma forma de evitar que o mesmo seguisse por esse caminho, não pensaria duas vezes. Digo mais - presenciei um caso (em 2003, aproximadamente) em que a criança (de apenas 2 anos, ou pouco mais) tinha alguns trejeitos e os pais procuraram orientação responsável que iniciou tratamento à base de, se não me engano, hormônios (posso estar enganado), sem qualquer coação ou manifestação impositiva. A criança mudou sem muito esforço e sem qualquer pressão. O que acontece é que o movimento LGBT, que tem fortes laços dentro da psicologia (não é a toa que uma grande porcentagem é gay - e não estou sendo homofóbico, mas realista) tende a forçar o aumento de suas fileiras e não vai a fundo na questão. Há também, muitos simpatizantes, que preferem gritar, espernear e criticar, esses, sim, preconceituosos, pois fazem alarde sem ter tido conhecimento mais profundo sobre a questão.

JORGE ANTUNES Advogado19/06/2013 23:19 Responder

Acorda, Feliciano. Você será banido da vida política brasileira juntamente com sua bancada.

valeria medici advogada20/06/2013 1:39 Responder

Seria muito mais produtivo que o Sr. Feliciano se preocupasse em proteger as vitimas dos crimes, que precisam da atuação das comissões dos direitos humanos. Ele, enquanto religioso, que diz que é, se esquece que Deus deu o livre arbítrio. Dá para respeitar as pessoas como elas são e fim? Que País racista.

PAULO ADVOGADO20/06/2013 9:21 Responder

BANDO DE HIPÓCRITAS OS QUE ATACAM O DEPUTADO. EU CONCORDO PLENAMENTE COM O COMENTÁRIO DO JAMES.

Dermival Rosa Advogado24/06/2013 12:47 Responder

dignidade é ter opção de escolha, respeito é o queremos de Feliciano, se ele quer um pais do jeito que ele pensa, terá que fazer o dele, porque o nosso brasil é de todos e os direitos constitucionais afirmam essa igualdade, fora feliciano.

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