Pai de surfista agradece OAB e critica presidente Lula

Cabral fez questão de dizer que, desde que soube que o filho estava preso, ?venho recebendo todo apoio do doutor Edísio Simões Souto (presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB). Ele tem sido 100%", garantiu o pai de Mizael.

Fonte: OAB - Conselho Federal

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João Pessoa (PB), 01/12/2004 - Ao mesmo tempo em que agradecia ?de coração? todo o apoio que vem recebendo da Ordem dos Advogados do Brasil, o pai do surfista paraibano preso nos Estados Unidos, Francisco Cabral, lamentou hoje (01), durante entrevista na capital paraibana, a falta de apoio dos governos federal e estadual na tentativa de libertar o seu filho. ?Bastava apenas um telefonema do presidente Lula para que esse pesadelo tivesse fim e ele nada fez. Aqui, o governo do Estado não dispôs de nenhum centavo para ajudar a pagar a fiança do Mizael, já que estamos passando por uma crise em virtude de um problema de saúde que tive", lamentou ele.

Cabral fez questão de dizer que, desde que soube que o filho estava preso, ?venho recebendo todo apoio do doutor Edísio Simões Souto (presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB). Ele tem sido 100%", garantiu o pai de Mizael.

Funcionário da Universidade Federal da Paraíba, Francisco Beltrão está mais tranqüilo agora com a liberdade vigiada que o filho conseguiu desde esta terça-feira (30). Mizael Cabral conseguiu deixar o presídio da Imigração Norte-Americana, em Miami, após o pagamento de uma fiança de US$ 15 mil (cerca de R$ 45 mil), feito pela mãe do outro surfista envolvido no caso, Hilda Patton, que reside na Flórida, nos Estados Unidos.

Mizael permanecerá detido nos Estados Unidos em prisão domiciliar, com uma pulseira no pulso que contém um chip e controla todos os seus passos. "Ele não pode sair de casa em hipótese alguma e uma viatura da polícia dará cobertura 24 horas em frente à residência em que ele se encontra", diz o pai do paraibano Francisco Cabral Sobrinho.

Falando com muita dificuldade, em virtude de um problema de saúde, Francisco Cabral disse que a luta para trazer o seu filho de volta para o Brasil ainda não terminou. ?Temos que conseguir US$ 18 mil para pagar a mãe de Daniel, Hilda Patton, que teve que fazer um empréstimo com juros de 500 dólares por mês para poder ter a quantia necessária para libertar meu filho".

Para tentar angariar os recursos necessários, a família de Mizael está promovendo uma campanha para que as pessoas possam ajudar, contribuindo com depósito de qualquer quantia para assegurar a liberdade do paraibano. Quem quiser contribuir com a campanha ?Ajude a libertar o brasileiro preso nos Estados Unidos? pode fazer depósito na conta corrente em nome de Mizael no Banco do Brasil.

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