Pai de rapaz morto processa fabricante de armas

Fonte: Portal Terra

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Walter Londres da Nóbrega Advogado21/10/2005 23:23 Responder

Em primeiro lugar, devo esclarecer que não disponho de procuração da empresa Taurus para defendê-la, mas nesta causa, no meu entender, os fabricantes de armas não têm quaisquer responsabilidades sobre as conseqüências maléficas pelo manuseio inadequado dessas armas vendidas legalmente. A total responsabilidade das conseqüências provocadas por uma arma é de quem a possui, e não da fábrica, onde foi produzida, salvo se houve algum acidente, por defeito de fabricação. Seria o caso de um motorista matar um pedestre, por atropelamento, e a família da vítima processar a fábrica do carro que ocasionou o acidente (!). Sendo assim, esse processo, data máxima venia, é uma aventura jurídica, e com certeza o julgamento irá ser pela improcedência total dessa ação.

FLORINDA INÁCIO RAMALHO Acadêmica de Direito22/10/2005 0:24 Responder

O Sr. Rodolfo está coberto de razão. Alguns profissionais da advocacia, infelizmente fazem a vida defendendo o indefensável. Só quem perde um filho, pode imaginar quão grande é a dor!!! Principalmente quando se trata de um cidadão de bem. No nosso entender, só usa arma quem tem instinto mau e intenção de matar ou pelo menos de ferir a outrem. Raríssimos portadores de armas de fogo, podem ser considerados homens de bem, considerando que, se precisam usar armas, é porque sentem-se ameaçados por delinqüentes. Ora, vejam Senhores: Se vender armas a qualquer pessoa, aleatoriamente não caracteriza Responsabilidade Civil, como é que se chama este ato? E pelo que aprendemos na Faculdade, Responsabilidade Civil gera a OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR O DANO. Indenização esta, que, por mais valiosa que seja, não passa de uma simples tentativa de ilusória de amenizar o sofrimento. O fabricante tem mesmo de indenizar! Só espero que o Juiz ao apreciar o pleito, faça justiça realmente, e estipule um valor baseado no Princípio da Razoabilidade. Ou seja, que não seja baixo, o suficiente para que continuem vendendo armas descontroladamente. Mais uma vez, concordo plenamente com o Sr. Rodolfo: "O fabricante não produz armas para salvar vidas, para proteção, mas para tirar vidas!" Estou torcendo pelo Sr. Rodolfo, e espero que esta moda pegue!!!!

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