OIT: Exploradores do trabalho escravo lucram US$ 32 bi por ano

Fonte: Notícias do Tribunal Superior do Trabalho

Comentários: (0)




O número de trabalhadores submetidos a trabalhos forçados em todo o mundo é equivalente à população de mais de 100 países. O alerta foi feito hoje (11) de manhã pelo diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho, Juan Somavia, em vídeo transmitido na divulgação do Relatório Global 2005 ? Uma aliança global contra o trabalho forçado.

?Você sabia que o tráfico é um grande negócio? Movimenta 32 bilhões de dólares ao ano, e tudo em mãos privadas. Não deveríamos nos preocupar com quem são esses empreendedores?? ? pergunta Somavia.

O chefe do Programa Internacional de Combate ao Trabalho Escravo da OIT, Roger Plant, também falou em vídeo sobre o combate mundial à exploração do trabalho escravo. Ele ressaltou que cerca da metade dos lucros obtidos com a submissão de trabalhadores é ganha nos países industrializados. Em segundo lugar, está a região asiática.

Roger Plant avalia que a OIT realizou um trabalho significativo nos últimos dois anos, e foi a primeira organização internacional a lançar a primeira estimativa global sobre trabalho forçado. ?Reunimos a informação de que existem 12,3 milhões de vítimas do trabalho forçado ao mesmo tempo em todo o mundo?, disse. Ele ressaltou, no entanto, que esse número corresponde à estimativas mínimas.

Ao fazer o apelo para a aliança global contra ao trabalho forçado, o diretor-geral da OIT afirmou que todos podem fazer alguma coisa contra algo que esteja ocorrendo no lugar aonde se vive ou a muitas milhas. ?Acima de tudo está a conscientização: vamos banir o trabalho forçado se todos juntos decidirmos fazer algo?, reforçou. Juan Somavia disse que é preciso políticas preventivas, proteção social e redes de segurança que protejam as pessoas de cair na armadilha do trabalho forçado. ?Precisamos também de legislação efetiva, leis aplicadas e punição?, concluiu.

Palavras-chave:

Deixe o seu comentário. Participe!

noticias/oit-exploradores-do-trabalho-escravo-lucram-us-32-bi-por-ano

0 Comentários

Conheça os produtos da Jurid