O que se pretende?

Sandra Mara Devincenzi da Silveira da Silva, Socióloga, Jornalista (DRT/RS 13.573), acadêmica de Direito. E-mail: sandrasilva33@yahoo.com.br

Fonte: Sandra Mara Devincenzi da Silveira da Silva

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Sandra Mara Devincenzi da Silveira da Silva ( * )

As últimas incursões feitas por mulheres integrantes da Via Campesina em propriedades privadas com plantações de espécies destinadas à produção de madeira estão sendo olhadas com desprezo, ao invés do esperado apreço pela luta em busca da reforma agrária, ainda que o movimento receba a defesa de agentes políticos eleitos ou não que pactuam com estas atitudes.

Tem-se observado que pessoas comuns, sequer vinculadas a qualquer agremiação partidária, manifestam-se contrárias à desordem e à violência provocadas por grupos extremistas, exteriorizando essa opinião nos espaços de fóruns de leitores da internet e grandes jornais.

Os assaltos promovidos por essas organizações sempre são mais intensos na Semana da Mulher, estratégia que vem sendo adotada nos últimos anos, aproveitando-se o período em que a sociedade reflete sobre as lutas femininas para obter igualdade de condições com o gênero masculino.

Em tese, há um repúdio a esse tipo de manifestação que arrasa, destrói e esbulha causando prejuízos patrimoniais e provocando violência física entre a parte agressora e as autoridades que têm o dever de manter a ordem e a estabilidade social.

A mídia mostra essas arruaças e, salvo melhor análise, é isso mesmo que a marcha quer: visibilidade. Ora, se não se tornassem públicos tais fatos, o movimento pereceria de conhecimento, esvaziando-se em si mesmo.

Em meio a essas incursões irascíveis e tumultuadas, há muitas crianças expostas a constrangimentos e usadas em atos ilícitos e periculosos. A Via Campesina e suas mães ruidosas infringem o Estatuto da Criança e do Adolescente significativamente. É preciso provocar a ação do Ministério Público na preservação dos infantes, até para que eles não trilhem a mesma turbamulta de suas mães.

É abusiva a prática utilizada pelas mães da Via Campesina, ou de qualquer outro movimento social que adote tal atitude, porque expõem os filhos como escudo contra a intervenção da Polícia Militar. Isso é muito mau! São mães irresponsáveis e pelo ato devem ser advertidas.

Essas crianças vão construir sua personalidade com sentimentos estressantes, havendo probabilidade de que provoquem conflitos e situações inconvenientes ignorando leis e o modus vivendi coletivo ao longo de sua vida.

Não há como dar guarida a comportamentos dessa natureza, que ferem os mais rudimentares atos da vida em comunidade.

Proteger movimentos que provocam violência é absurdamente antidemocrático e autoritário, e não ter uma legislação mais contundente e específica para coibir esses descalabros desanima os cidadãos responsáveis e honestos. Mas, se a esquerda latino-americana chega ao cúmulo de proteger a narcoguerrilha, não é de se estranhar que alimente também esse processo trotskista obtuso e retrógrado, que de movimento social e político não tem nada.


Notas:

* Sandra Mara Devincenzi da Silveira da Silva, Socióloga, Jornalista (DRT/RS 13.573), acadêmica de Direito. E-mail: sandrasilva33@yahoo.com.br [ Voltar ]

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