Novos servidores são empossados no STJ

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Edson Vidigal, empossou nesta tarde 120 servidores, entre analistas judiciários (nível superior) e técnicos de apoio especializado (nível médio).

Fonte: Notícias do Superior Tribunal de Justiça

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O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Edson Vidigal, empossou nesta tarde 120 servidores, entre analistas judiciários (nível superior) e técnicos de apoio especializado (nível médio). Esses novos funcionários, somados aos 132 empossados em junho, ocupam 252 das 365 vagas abertas em concurso público pelo STJ, com base no projeto de lei encaminhado ao Congresso por iniciativa do presidente Vidigal. Restam 113, das quais outras 42 serão ocupadas brevemente.

Segundo a Secretaria de Recursos Humanos, nesta quinta-feira, 5, os candidatos aprovados ? 32 analistas e dez técnicos ? serão convocados para uma reunião a ser realizada às 9h, na sala de conferências do edifício Ministros 1 do STJ, a fim de receber informações sobre a documentação exigida e sobre a cerimônia de posse, ainda sem data marcada. As demais vagas restantes deverão ser ocupadas até o final do ano, segundo previsão da Secretaria de RH.

Ao abrir a cerimônia de posse, ladeado pela secretária-geral da Presidência, Shyrlei Maria de Lima, e pela secretária de Recursos Humanos, Rai Veiga, o ministro Edson Vidigal descontraiu a platéia repleta de novos servidores, ao dizer com humor: "Os aqui chegados que se acostumem com a idéia de que as mulheres mandam mais que os homens no STJ" . E ressaltou a importância do momento celebrado, enfatizando que aqueles profissionais não precisaram do "QI" (de "quem indica") para que pudessem ser aprovados num dos mais difíceis exames de concursos públicos do país.

As boas-vindas do presidente estenderam-se num discurso com ênfase na ética do comportamento que os novos funcionários do Judiciário deverão ter perante a sociedade brasileira. "É o nosso povo que paga a conta dos cofres públicos. Portanto, quando procurados por uma pessoa do povo, devemos nos dirigir a ela com o mesmo respeito que devotamos aos superiores. Se chega aborrecida e reclama, temos de ter cordialidade porque ela está nos contratando para os serviços do Judiciário, que tem responsabilidades enormes e do qual todos reclamam e querem participar dos resultados", ressaltou.

O ministro Edson Vidigal disse ainda aos recém-chegados que eles ouvirão falar muito mal do Judiciário, "e com razão. Mas temos nos esforçado pela melhoria constante. Temos que morar nos nossos sonhos de fazer um Brasil independente e soberano. Tenho a vaidosa alegria de ter sido eu a ir ao Congresso arrancar o projeto do concurso e de tê-lo transformado em lei. Sou, portanto, parte da alegria de vocês e quero partilhar da responsabilidade e dos deveres do melhor serviço do Poder Judiciário".

A secretária de Recursos Humanos, Raí Veiga, por sua vez, recomendou: "Não façam daqui um lugar onde trocar algumas horas de trabalho por salário. O STJ quer fazer diferença para que o Brasil faça diferença. Vocês trazem um novo olhar sobre aquilo a que já estamos acostumados. Perguntem-se sempre se estão fazendo diferença".

Angélica Torres

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