A Justiça do Guarujá recebeu, nesta quinta-feira (7/2), a denúncia oferecida pelo Promotor de Justiça Bruno de Moura Campos contra o comerciante J.A.P. de Passos; o filho dele, D.S.P., donos do restaurante Casa Grande, e o garçom do estabelecimento R.J.L.. Os três são acusados pela morte do estudante M.S., no dia 31 de dezembro do ano passado. O turista foi assassinado a facadas. Uma discussão pela diferença de R$ 7 na conta motivou o crime.

Segundo a denúncia, o estudante estava no restaurante em companhia de amigos e da namorada, e, após jantar, foi surpreendido pela mudança no valor da conta. O estudante se recusou  a pagar R$ 19,99 cobrados pelo estabelecimento, alegando que o valor anunciado na porta pela refeição era R$ 12,99.

D.S.P., gerente do restaurante, foi chamado e teve início uma discussão. Segundo a denúncia, o estudante acabou sendo agredido  pelo gerente e pelo garçom até que, na sequência, J.A. pegou uma faca na cozinha e golpeou M.S. três vezes nas costas. O estudante morreu no local.

Pai e filho fugiram depois do crime. Apresentaram-se à polícia dias depois, mas tiveram a prisão decretada porque retiraram do restaurante o aparelho que gravava as imagens do circuito interno de segurança do estabelecimento com o objetivo de impedir a apuração do crime.

Os dois e o garçom R.J.L. foram denunciados por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima). J.A.P. e D.S.P. também foram denunciados por fraude processual.