Mercadante e Quércia atacam Serra na TV

O principal alvo foi José Serra (PSDB), mas o tucano não se envolveu em conflito.

Fonte: Veja Online

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O primeiro debate desta campanha entre todos os principais candidatos a governador de São Paulo, na noite de terça-feira, na TV Globo, foi marcado pelo clima morno, pela ausência de confrontos diretos entre os maiores rivais e pelas "tabelinhas" dos concorrentes com adversários mais próximos. O principal alvo foi José Serra (PSDB), mas o tucano não se envolveu em conflito.

Líder disparado nas pesquisas, Serra esteve na mira da "parceria" entre Aloizio Mercadante (PT) e Orestes Quércia (PMDB), que trocaram elogios entre si e passaram a atacar o tucano de forma conjunta, muitas vezes usando a gestão do PSDB no Estado (com os ex-governadores Mário Covas e Geraldo Alckmin) como argumento. O tucano, por sua vez, tabelou com Carlos Apolinário (PDT).

O único confronto direto entre os dois principais candidatos ocorreu na discussão sobre segurança. Mercadante quis saber por que Serra não tratou do tema nos programas do horário gratuito e disse que os governos do PSDB erraram na área. O tucano usou classificação do Ministério da Justiça para rebater, dizendo que, conforme a lista, São Paulo é dos Estados menos violentos.

O tucano ainda partiu para o ataque no mesmo trecho, dizendo que o presidente precisa ser "o capitão da equipe na luta contra o crime organizado" - uma de suas várias alfinetadas na gestão petista no Planalto - e que Mercadante não fez nada no Senado para facilitar o repasse de dinheiro do Fundo Penitenciário Federal para São Paulo, que, segundo ele, ficou escasso com Lula.

Escândalo - O outro tema que poderia abrir caminho para confrontos diretos entre os participantes, o escândalo do dossiê, não rendeu grandes discussões. Mercadante tratou de comentar a respeito bem no início, saindo do assunto de uma série de pergunta e resposta com Quércia para condenar a participação dos petistas na trama e dizer que não teve envolvimento algum com o caso.

Mercadante, aliás, usou boa parte do programa para fazer campanha pela reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com grande desvantagem para Serra - que segundo as pesquisas pode ganhar já no primeiro turno -, o petista defendeu as ações dos companheiros de partido em escala federal, ignorando a discussão estadual. Já Serra pouco falou no candidato tucano, Alckmin.

Palavras-chave: Serra

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