O ex-deputado Romeu Queiroz, condenado a seis anos e seis meses de prisão no julgamento do mensalão, conseguiu aval da Vara de Execuções Criminais de Ribeirão das Neves (MG) para trabalhar fora do presídio José Maria Alkimin enquanto cumpre a pena imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa do mensaleiro havia apresentado oferta para que Queiroz trabalhasse na sua própria empresa, a RQ Participações, onde já exerceu a função de diretor-presidente. Ainda nesta quarta-feira os advogados do condenado devem encaminhar documentos detalhando a proposta de trabalho.

Romeu Queiroz é o terceiro mensaleiro a receber da Justiça o direito de trabalhar fora da unidade prisional onde cumpre pena. Além dele, o ex-assessor Jacinto Lamas e o ex-deputado Pedro Henry (PP-MT) conseguiram o benefício.

De acordo com a defesa de Queiroz, ele deve trabalhar na Região Metropolitana de Belo Horizonte com possibilidade de deixar o presídio às 6 horas da manhã e retornar às 8 horas da noite.