Mais um acusado do caso Skinhead é condenado

Os jurados se reuniram na sala secreta e reconheceram ter o réu praticado o crime de homicídio

Fonte: TJSP

Comentários: (1)




Após quase 13 horas de julgamento, o Tribunal do Júri de Brás Cubas condenou na madrugada de hoje (29) Vinicius Parizatto à pena de 31 anos, 9 meses e 3 dias de reclusão, a ser cumprida no regime inicialmente fechado, pela morte de Cleiton da Silva Leite e tentativa de homicídio contra Flávio Augusto do Nascimento Cordeiro, que teve o braço direito amputado na ocasião.


Foram ouvidas cinco testemunhas e na sequência, o interrogatório do réu. O julgamento, realizado na sala do júri do Fórum de Mogi das Cruzes, foi presidido pela juíza Renata Vergara Emmerich de Souza.


Após os debates, os jurados se reuniram na sala secreta e reconheceram ter o réu praticado o crime de homicídio. Já era 1h45 quando a juíza terminou de ler a sentença que condenou Vinicius Parizatto. O réu terá o direito de recorrer em liberdade por decisão do Supremo Tribunal Federal.


Para lembrar


O crime aconteceu em dezembro de 2003, numa composição da linha E da CPTM, próximo à Estação Brás Cubas. Outro acusado, Juliano Aparecido de Freitas foi julgado e condenado a 24 anos e seis meses de prisão, em maio deste ano, mas também recorre em liberdade. 


O terceiro acusado, Danilo Gimenez Ramos, aguarda julgamento de recurso e não tem data prevista para ir a julgamento. O processo contra os três réus foi desmembrado e cada um responde aos crimes em separado.

  

Palavras-chave: Skinhead; Condenação; Amputação; Morte; Prisão

Deixe o seu comentário. Participe!

noticias/mais-um-acusado-do-caso-skinhead-e-condenado

1 Comentários

ORLANDINO Bacharel em Direito.30/09/2011 20:10 Responder

É pena que esses dois condenados há mais de 50 anos de prisão ainda tem direito de recorrer em liberdade... Coisas de nosso judiciário. A meu entender eles tem direito de recorrer sim, mas em regime fechado, pois como a nossa justiça é lenta os dois ficarão presos por bons anos até a dicisão final, pois dessa forma, recorrer em liberdade não passa de premio para os assassinos.

Conheça os produtos da Jurid