Justiça gaúcha manda soltar atropelador de ciclistas
Na sua defesa, Neis alega que acelerou o carro contra o grupo de ciclistas para fugir de um suposto linchamento
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu libertar o funcionário do Banco Central Ricardo Neis, 47, que atropelou um grupo de ciclistas que participavam de uma pedalada coletiva em Porto Alegre, no dia 25 de fevereiro.
Na quinta-feira (7) à noite, a 3ª Câmara Criminal do TJ decidiu conceder habeas corpus, que foi requerido pela defesa de Neis. A libertação está prevista para ocorrer nesta sexta.
Em março, a Promotoria denunciou Neis sob acusação de 17 tentativas de homicídio triplamente qualificadas (motivo fútil, sem chance de defesa às vítimas e expor terceiros ao perigo). A denúncia foi aceita pela Justiça.
O caso gerou comoção na capital gaúcha porque as vítimas participavam de uma pedalada organizada pelo grupo Massa Crítica, que defende o uso de bicicletas no trânsito. Os ciclistas foram atropelados pelas costas.
Na sua defesa, Neis alega que acelerou o carro contra o grupo de ciclistas para fugir de um suposto linchamento. Segundo sua versão, ele e o filho, que também estava no carro, foram ameaçados por ciclistas com quem haviam discutido minutos antes.
Atropelamento
Vídeos que flagram o momento do atropelamento, que feriu pelo menos 16 pessoas no dia 25, são a principal evidência contra o motorista. "Pelas imagens, ele fez uso do automóvel como arma, foi isso o que nos levou a pedir a prisão preventiva", afirmou o delegado Gilberto Montenegro, que fez o pedido de prisão à Justiça.
Segundo ele, o número de vítimas pode chegar a 40 se forem contabilizadas, além dos atropelamentos pelo carro, as pessoas que se feriram com os choques entre as bicicletas.
Carla Estudante08/04/2011 17:19
O vídeo mostra claramente a intenção desse cara louco! Cadê a justiça Brasil????
carlos andrade comerciante08/04/2011 17:52
boa tarde realmente hoje em dia nao se pode nem sair para jorgar boliche que se vai preso...
Robson C. Estudante 09/04/2011 23:28
Queria ver se tivesse alguém da sua família. Pensa antes de escrever.
Marcus Vinicius de Oliveira Ribeiro Advogado09/04/2011 0:15
Absurdo o juiz ter consedido este habeas Corpus, pois é notável que este indivíduo oferece perigo a sociedade. Sorte ninguém ter morrido ou ficado paraplégico
olympio Advodado09/04/2011 2:17
Vai sair atropelando todo mundo de novo. Só aqui no Brasil mesmo para um idiota irresponsável como este ser solto.
Jane MP Advogada11/04/2011 14:08
Pobre rapaz... Era o que vc gostaria de ouvir? Então, repito: pobre rapaz. Sabe axc, pessoas como vc, que se esconde atrás do \\\"anonimato\\\", sempre serão pobres de tudo. Sempre receberão a pena dos outros, que, ao meu ver, é o sentimento mais infausto que alguém pode receber de outra pessoa. Vc foi humilhado e distratado porque VC QUIS. Na minha época de colégio, há 15 anos atrás, não existia a figura do \\\"bullying\\\". Era avacalhação mesmo, tiração de sarro, agreções físicas e psicológicas de vários modos e níveis de maldade. Nós todos, digo TODOS, já fomos vítimas e dos FDP que vc mencionou em seu relato de coitado. Eu, a contrário de vc, não saí por aí de cabeça baixa; não vivi na sombra dos outros, pelos cantos, implorando a pena de todos. Sim, tive momentos difíceis na adolescência. Não tenho vergonha alguma em dizer que fiz tratamentos para transtornos de humor, alimentação (compulsão, bulimia, anorexia); sou um tanto quanto \\\"corcunda\\\" pela ausência total de mamas (sabe o que é isso para uma menina???), e era taxada de \\\"menino\\\" nos colégios de Salvador, porque não era igual às demais. Porém, existia algo em mim, que eu nem sabia, que aflorou após todo o meu \\\"drama\\\"... O amor próprio. O orgulho de ser diferente, de ser inteligente, de ter opiniões bem formadas e não se preocupar de os demais vão acatá-las e concordar. Aprendi a ouvir, para ser ouvida. Estudei, e continuo ainda hoje estudando, para alcançar um patamar de conforto. Sou advogada, tenho 31 anos, e estou prestando concurso. Não tenho raiva daqueles que me agrediram; à estes só soubrou a indiferença. Logo, meu caro, não faça deste espaço interessantíssimo de seu lugar para apologia barata e mal escrita. Os \\\"babacas\\\" que morreram, meu jovem, eram apenas adolescentes, como eu e vc já fomos. E, com toda certeza, vc já fez alguém vítima de bullying. Apenas não viu que a sua maldade ainda não foi domesticada, como nós, pessoas normais, bem resolvidas, fizemos. Não vou matar alguém para ser mártir de algo que eu mesma quem provocou. Vc é coitado porque quer, e não pela vontade dos outros. Os outros apenas passam por cima de quem é nada, que sustenta esta incapacidade de ser alguém, oportunidade que TODOS tem nesta vida. Ao site: por gentileza, não permitam que este tipo de mensagem seja postado aqui. Não precisamos ter pena de um ser oligofrênico como este. Obrigada.
Jane MP Advogada11/04/2011 14:15
Perdoem-me, demais leitores, pelos erros que cometi quando redigi a mensagem acima. O ódio nos cega..., e a lígua Portuguesa padece...
Jane MP Advogada11/04/2011 14:25
Ah, e quanto ao tema proposto para debate, o \\\"Ser\\\" em pauta é outra figura digna de pena... abjeta. Mas, há esperança Nobres Colegas! Sabemos que este é só o início da guerra, que o processo terá seu trâmite para apurar o dolo manifesto do indivíduo. A torcida é para que o MP e o Judiciário Gaúcho nos faça ter fé na Justiça dos homens, e para confortar aqueles que não crêem na sábia Lei do Retorno. O cara não sairá impune.