Justiça dos EUA decide manter chefe do FMI preso no caso de abuso

Pagamento de fiança de US$ 1 milhão foi rejeitado por juíza. Acusado de abusar sexualmente de camareira, Strauss-Kahn nega

Fonte: G1

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Uma juíza americana negou nesta segunda-feira (16) um pedido de fiança para o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, acusado de abusar sexualmente de uma camareira de hotel no sábado em Nova York.


Os advogados de defesa de Strauss-Kahn haviam proposta que ele fosse solto mediante pagamento de fiança de US$ 1 milhão, mas a proposta foi recusada.


A juíza Melissa Jackson argumentou que a prisão deveria ser mantida porque havia "risco de fuga". Strauss-Kahn deve ficar sob custódia até a próxima sexta-feira (20), quando ocorre nova audiência.


A acusação havia pedido a manutenção da prisão do francês, ocorrida no sábado. Ele foi retirado de um avião que partia para Paris no aeroporto John F. Kennedy no sábado e processado um dia depois.


Os procuradores argumentaram que há indícios de que Strauss-Kahn tenha se envolvido em casos semelhantes antes, o que faz crer que uma investigação é necessária.


Eles também disseram temer que ele fugisse para a França caso fosse solto.


Strauss-Kahn nega


Diante do tribunal, Strauss-Kahn negou as acusações.


A defesa insistiu na tese em que Strauss-Kahn não estaria no hotel na hora do suposto abuso, e afirmou que tem uma testemunha de que ele não "fugiu" do local.


Os advogados do francês -que era cotado para concorrer à Presidência de seu país em 2012-  também afirmaram que ele está cooperando com as investigações.


Benjamin Brafman, um dos advogados do chefe do FMI, disse estar "decepcionado" por não ter conseguido sua condicional, mas afirmou que "a batalha só está começando".

Palavras-chave: Defesa; Fiança; FMI; Justiça; Strauss-Kahn

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