Hélio Costa diz que fim do monopólio pode significar a extinção dos Correios

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse que, se os ministros do STF decidirem que os Correios não têm direito ao monopólio, a estatal poderá se extinta.

Fonte: Agência Brasil

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O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse hoje (4) que, se os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidirem que os Correios não têm direito ao monopólio da entrega de encomendas, a estatal poderá ser extinta. Ele fez um apelo aos ministros para que a questão seja vista ?de uma forma especial? durante o julgamento, que será retomado amanhã (5).

?Se os Correios perderem esse direito, estamos próximos a um desastre. São milhares de funcionários que serão demitidos, centenas de serviços paralisados, centenas de agências fechadas. Os Correios não sobrevivem, estão quase a ser extintos com essa decisão?, disse o ministro.

Costa explicou que atualmente é o serviço de entrega de encomendas que possibilita que os Correios possam realizar o serviço de entrega de cartas no interior do país, que não tem lucratividade. ?Será que as empresas particulares vão fazer isso, sem dar lucro? A questão do monopólio é essa, uma coisa compensa a outra, como se fosse um subsídio cruzado. A empresa tem o direito de explorar o serviço nas grandes cidades e fica com a obrigação de levar o serviço a todo o resto do Brasil?, avaliou.

Ontem (3), o STF adiou a decisão final sobre o monopólio dos Correios nos serviços postais. A questão está sendo discutida por meio de uma ação da Associação Brasileira de Empresas de Distribuição (Abraed), que questiona a constitucionalidade da lei que regulamenta esse tipo de serviço no país. Hélio Costa participou hoje da cerimônia de assinatura da consignação de canais de TV digital para emissoras de Belém.

Palavras-chave: correios

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1 Comentários

Leopoldo Luz advogado09/08/2009 13:37 Responder

Se outros pudessem fazer o serviço, haveria milhares de novos empregos, a compensar os milhares de empregos perdidos. O STF não tem como ir contra a CF, e por isso, somente por isso, o monopólio continuará. Mas, novos e mais arejados tempos hão de chegar, pela via hábil, a da emenda constitucional.

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