A 3ª Câmara Criminal do TJ manteve sentença que condenou uma mulher a cinco anos de prisão por envolvimento em assalto praticado contra um motel localizado no Norte do Estado.  Ela integrava uma quadrilha composta por mais cinco pessoas, que se reunia em uma casa de massagens da região para elaborar os detalhes dos crimes.

Neste caso, a mulher teve participação ativa, uma vez que era funcionária do motel atacado e repassou todo os detalhes para seus comparsas. Aliás, ela trabalhava no dia do assalto e também facilitou o acesso da quadrilha ao interior do estabelecimento.

A defesa, na apelação, alegou que ela não foi identificada como coautora, nem teve  confirmado qualquer vínculo com os autores do crime, sendo também vítima do delito.

Os argumentos não convenceram os julgadores, principalmente por conta da firme e coerente versão apresentada pelas vítimas ouvidas no processo. Segundo os autos, a mulher conversava “baixinho” com os assaltantes e chegou a ser chamada pelo nome por um deles durante a ação criminosa.

Outro detalhe que chamou a atenção foi de que a porta pela qual os bandidos entraram só podia ser aberta - ou assim deixada - por um dos funcionários do motel, pois, somente estes conheciam o paradeiro das chaves.

A câmara, em apelação sob relatoria do desembargador substituto Leopoldo Augusto Brüggemann, confirmou a sentença, que incluiu ainda a condenação de outro integrante da quadrilha a seis anos de reclusão. A decisão foi unânime

Processo nº AC n. 2012.077212-2