Falsa psicóloga consegue HC e será interrogada na próxima quarta-feira, dia 28

Segundo o processo, a acusada atuava há 12 anos como falsa psicóloga

Fonte: TJRJ

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O juiz Alcides da Fonseca Neto, da 11ª Vara Criminal da Capital, interrogou nesta quinta-feira, dia 22, N. A. F. J., companheiro da falsa psicóloga B. S. C.. Ela também seria interrogada hoje, mas, em virtude de um habeas corpus concedido na terça-feira, dia 20, pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, a ré foi posta em liberdade, não havendo tempo para a sua intimação pessoal a fim de que comparecesse à audiência na 11ª Vara Criminal.


Diante do juiz, o defensor público Sergio Pereira Xavier, que representa o casal, se comprometeu a trazer a suposta psicóloga na próxima quarta-feira, dia 28, às 13h, para ser interrogada. Ele disse que vai protocolar petição ratificando a promessa com a assinatura de B. S..


Na audiência de hoje, que também contou com a presença do promotor de justiça Celso de Andrade Loureiro, além de interrogar N. A., o juiz Alcides da Fonseca ouviu os depoimentos de cinco testemunhas arroladas pela defesa. Desde o dia 9, o magistrado vem realizando uma série de audiências, nas quais colheu os depoimentos de 48 testemunhas de acusação e de seis de defesa, faltando apenas o interrogatório de Beatriz para a conclusão da fase de instrução do processo.


Em seu depoimento, N. A. F. disse que sua companheira era a proprietária e administradora da clínica Cenacomp, especializada no tratamento de crianças e adolescentes portadores de autismo. Mesmo quando o juiz apresentou dois documentos nos autos, assinados por ele em nome da clínica, o réu disse que nunca trabalhou na empresa, que não tinha sala no local e que somente realizava pequenos serviços de banco, correio e troca de bomba d’ água e lâmpadas a pedido de B.. Em um dos documentos, ele se apresentou como gerente administrativo da Cenacomp.


N. A. garantiu que não sabia que sua companheira não era psicóloga, que jamais desconfiou e que nunca teve acesso a qualquer documento que comprovasse sua formação, como um diploma.


O casal é acusado de estelionato e de propaganda enganosa, sendo que B. também foi denunciada por falsidade ideológica. De acordo com a denúncia do Ministério Público estadual, B. atuava há 12 anos e seu marido N. A. era o responsável pela administração da clínica. Eles teriam obtido vantagem ilícita de cerca de R$ 400 mil. Na lista de vítimas constam 31 pacientes. 

 

Palavras-chave: Pscicóloga; Falsidade; Liberdade; Defesa; Clínica

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