Exame de Ordem não é difícil, falta qualificação

Otto Maciel bacharel28/06/2005 5:38 Responder

Não adianta todos ficarem atirando para ver se acerta no culpado. Entendo que algo está errado. O que faz a OAB durante o curso de Direito para o aluno ou para a Faculdade? Será que não está na hora de mostrar que para passar nas provas da OAB teriamos que mudar as provas das Faculdades? O tempo nas provas da OAB é o maior inimigo de quem tem uma visão maior do Direito: visto que as doutrinas divergem em vários pontos formando as correntes. Gostaria de ver uma prova dividida: 50 questões englobando todas matérias da Faculdade e 50 questões específicas na área que irá atuar. Pois, não justifica o aluno preparar-se para todas as diciplinas e após a aprovação da OAB enveredar-se para um campo só. Hoje se buscarmos bons advogados (exceto professores) teremos um índice de reprovação bastante expressivo, com todo respeito aos colegas. É hora de mudar, algo está errado!

Mariana Belª em direito28/06/2005 10:22 Responder

Se a média de reprovação fosse 50%, 60%, tudo bem, o ensino poderia ser "o culpado!!!! Agora 93%??? É uma vergonha!!!! A OAB tem que rever seus conceitos!!!!! Porque só tem a perder c/ essa palhaçada!!!!! Ainda vão na televisão falar que os bacharéis que não passam na OAB são "PORCARIAS"????? E que só vão deixar de ser "PORCARIA" quando passarem na OAB??? Que isso???? Quer dizer então, que TODOS os profissionais que têm a carteira da Ordem são profissionais exemplares??? HA HA HA Em outros tempos os estudantes de direito já teriam feito alguma coisa!!!!! O PROBLEMA É QUE OS BACHARÉIS ESTÃO MUITO PASSIVOS!!!!! ACORDA GENTE!!!!!!!

Carlos Rogério bancário28/06/2005 21:02 Responder

Se o índice nacional de reprovação oscilasse em torno de 50 %, poderia considerar normal e achar os culpados, conforme julga a OAB. Agora com os índices tão baixo, algo está errado mesmo. O culpado é a OAB. Como desafio, poderemos nós, bacharéis, formular também uma prova para vocês, vamos ver no que vai dar.

Victor Virtual estudante05/07/2005 14:06 Responder

Com todo o respeito, basta uma leitura dos comentários acima para se ter idéia a respeito de quem são os verdadeiros culpados pelo incrível índice de reprovação nos exames de ordem. Coitada da nossa gramática...

Victor Virtual estudante05/07/2005 14:10 Responder

Retificando: os comentários abaixo.

lilian advogada28/08/2009 2:27 Responder

Anualmente a OAB coloca a disposição dos bacharéis em Direito no minimo 4 exames, em duas fases eliminatorias. Não há classificação. É permitida a consulta na segunda fase. Não há vagas. Quem atingir um determinado numero de acertos na primeira fase, passa para a seguinte, que testará o futuro profissional na matéria cuja opção foi sua quando da inscrição. Senhor da Glória, quem não passa numa prova destas, tem condições reais de exercer o Direito e partir de então ter o poder de interferir nas vidas do cidadãos que procuram o advogado? Não, colegas, passar na OAB não é sorte. Para quem "trocentas" vezes tenta e fracassa, foi sorte ter sido aprovado no curso. Eu me formei na UNICID e pertenci à segunda turma graduada pela universidade. A Dra. Antonieta, citada na reportagem, foi minha professora de direito processual civil. Excelente! Mohamed Amaro, ex-desembargador do TJ, foi nosso professor de D. Comercial, Dr. Dirceu, na época procurador, foi outro professor nosso de Processo. Foram tantos professores de qualidade, outros nem tanto. Mas a turma era a mesma, o aprendizado deveria ser o mesmo. No entanto, quantos passaram neste exame? Não fiz cursinho, nem estudei nada para esta prova. A universidade me formou. Hoje nao sei como está a qualidade da UNICID, mas se há um culpado pela desaprovação, este alguém é o bacharel, que se enganou por 5 ou mais anos de faculdade e foi levando o curso como uma forma de poder ser promovido, de ser um advogado, quando na verdade o estudante deve estar focado na vocação de ser um eterno estudioso do Direito e ter uma insatisfação sem fim pelo conhecimento. Frequentar somente as aulas não é garantia de formação academica. é o que tinha a comentar, que perdoem os bachareis que culpam o mundo por não passar na OAB.

lilian advogada28/08/2009 2:27 Responder

Anualmente a OAB coloca a disposição dos bacharéis em Direito no minimo 4 exames, em duas fases eliminatorias. Não há classificação. É permitida a consulta na segunda fase. Não há vagas. Quem atingir um determinado numero de acertos na primeira fase, passa para a seguinte, que testará o futuro profissional na matéria cuja opção foi sua quando da inscrição. Senhor da Glória, quem não passa numa prova destas, tem condições reais de exercer o Direito e partir de então ter o poder de interferir nas vidas do cidadãos que procuram o advogado? Não, colegas, passar na OAB não é sorte. Para quem "trocentas" vezes tenta e fracassa, foi sorte ter sido aprovado no curso. Eu me formei na UNICID e pertenci à segunda turma graduada pela universidade. A Dra. Antonieta, citada na reportagem, foi minha professora de direito processual civil. Excelente! Mohamed Amaro, ex-desembargador do TJ, foi nosso professor de D. Comercial, Dr. Dirceu, na época procurador, foi outro professor nosso de Processo. Foram tantos professores de qualidade, outros nem tanto. Mas a turma era a mesma, o aprendizado deveria ser o mesmo. No entanto, quantos passaram neste exame? Não fiz cursinho, nem estudei nada para esta prova. A universidade me formou. Hoje nao sei como está a qualidade da UNICID, mas se há um culpado pela desaprovação, este alguém é o bacharel, que se enganou por 5 ou mais anos de faculdade e foi levando o curso como uma forma de poder ser promovido, de ser um advogado, quando na verdade o estudante deve estar focado na vocação de ser um eterno estudioso do Direito e ter uma insatisfação sem fim pelo conhecimento. Frequentar somente as aulas não é garantia de formação academica. é o que tinha a comentar, que perdoem os bachareis que culpam o mundo por não passar na OAB.