Desembargadora diz que teve assinatura falsificada: saques de R$ 3 milhões

Fonte: Espaço Vital

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A desembargadora aposentada do TJ do Estado do Pará, Ana Teresa Murrieta, foi interrogada ontem, no processo que apura os crimes em que ela é acusada de ter se apropriado de mais de R$ 3 milhões durante o período em que foi titular da 1ª Vara Cível de Belém. Segundo a assessoria de imprensa da OAB nacional, o dinheiro seria referente a pagamento de indenizações em processos que tramitavam pela 1ª Vara e ficava depositado em contas a que juíza tinha acesso.

Murrieta - que está aposentada e por isso perdeu o foro privilegiado - foi ouvida pelo juiz de 1ª instância, Paulo Jussara, da 14ª Vara Criminal de Belém.

A ex-magistrada foi denunciada pela promotora Suely Regina Cruz pelos crimes de peculato, falsificação de documentos públicos e falsidade ideológica, supostamente entre 1996 e 2000, período em que teria incorrido pelo menos 157 vezes na falsificação de documentos. Os crimes foram denunciados a partir de 2002 pela OAB do Pará.

No depoimento, Murrieta negou as acusações. Ela disse que teve a assinatura falsificada. Admite que autorizou algumas retiradas, "mas em casos especiais", citando situações de inventário, em que as mães precisava de dinheiro para custear sustento dos filhos. A retirada do dinheiro, segundo a desembargadora, só pode ser justificada pela falsificação da assinatura dela.

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