Comissão aprova proposta que prevê identificação de gêneros em cargos públicos

Legislação e os documentos públicos em geral empregam apenas o substantivo masculino, dando a impressão que apenas homens ocupam cargos na administração pública

Fonte: Agência Câmara

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A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados vai analisar o Projeto de Lei 4690/12, da deputada Sandra Rosado (PSB-RN), que determina a identificação obrigatória do gênero, se masculino ou feminino, dos titulares de cargos, funções ou empregos públicos.


Pela proposta, documentos expedidos por órgãos e entidades da administração pública federal e das Forças Armadas deverão fazer referência aos gêneros de forma distinta, como procurador/procuradora, senador/senadora, deputado/deputada, sargento/sargenta.


De acordo com a autora do texto, a legislação e os documentos públicos em geral empregam apenas o substantivo masculino, dando a impressão que apenas homens ocupam cargos na administração pública. Na avaliação de Sandra Rosado, a proposta busca abolir essa “cultura machista”. “Reivindicamos uma politica de afirmação, quanto ao tratamento das funções que as mulheres ocupam”, diz"


A secretária de gênero da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Isis Tavares, defende a utilização de flexões de gênero para se referir a homens e mulheres. "Muitas pessoas creem que essa flexão de gênero é desnecessária, mas, para nós, mulheres, se mostra importante sim. Quando estamos em qualquer assembleia, curso, palestra ou seminário, as pessoas se referem ao conjunto sempre no masculino, mesmo que só tenha um homem”, declara. “Isso é uma construção social histórica ideológica de invisibilizar as mulheres”, prossegue.


Tramitação

Palavras-chave: direito público cargos públicos identificação de gêneros

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