Advogado conta à PF nome do petista que mandou comprar dossiê contra os tucanos

O advogado e ex-policial federal Gedimar Passos contou à Polícia Federal de São Paulo que foi "contratado pela Executiva Nacional do PT" para negociar com a família Vedoin a compra de um dossiê supostamente capaz de envolver os candidatos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin no escândalo dos sanguessugas.

Fonte: Veja Online

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O advogado e ex-policial federal Gedimar Passos contou à Polícia Federal de São Paulo que foi "contratado pela Executiva Nacional do PT" para negociar com a família Vedoin a compra de um dossiê supostamente capaz de envolver os candidatos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin no escândalo dos sanguessugas. Passos ainda forneceu pistas sobre o nome da pessoa do PT que teria sido responsável pela operação - um homem chamado 'Froude' ou 'Freud'.

Ainda de acordo com o depoimento de Gedimar à PF, o mandante da operação - 'Froude' ou 'Freud' - seria dono de uma empresa de segurança 'no (eixo) Rio de Janeiro/SP'. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, desta segunda-feira, a polícia investiga Freud Godoy, atual assessor do Gabinete da Presidência e ex-coordenador de segurança das quatro campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência. Segundo informações de funcionários do Diretório Nacional do PT de São Paulo, Freud é sócio de uma empresa de segurança que presta serviços ao partido.

Gedimar e o empresário petista Valdebran Padilha foram presos na sexta em São Paulo com R$ 1,75 milhão, em notas de real e dólar. Eles estavam em um hotel e tinham encontro marcado com Luiz Antônio Vedoin e o tio dele, Paulo Roberto Trevisan, que teriam um dossiê supostamente capaz de relacionar Serra e Alckmin com a venda superfaturada de ambulâncias para prefeituras. Vedoin é um dos donos da Planam, empresa que funcionava como pivô do esquema, e foi preso na sexta-feira em Cuiabá após a prisão dos intermediários em São Paulo. Inicialmente, segundo Passos, Vedoin teria pedido R$ 20 milhões pelo dossiê. O preço foi então reduzido a R$ 2 milhões, e depois acabou sendo fechada por R$ 1,75 milhão.

Gedimar contou que o pagamento de parte do dinheiro estaria condicionado ao recebimento da documentação por jornalistas de um órgão de imprensa que publicaria reportagem sobre o dossiê. A reportagem envolvendo Serra e Negri foi publicada pela IstoÉ desta semana. A revista nega envolvimento.

O dossiê - O dossiê contém um DVD que mostra José Serra em 2001, então ministro da Saúde, participando da entrega de 41 ambulâncias em Cuiabá. Há ainda fotos, sem data, em que o candidato a presidente pelo PSDB, Geraldo Alckmin, aparece cumprimentando uma pessoa identificada pela PF como Sinomar Martins Camargo, representante da empresa Santa Maria, que pertencia aos sanguessugas e fornecia ambulâncias.

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