Acusada de mandar matar fisioterapeuta começará a cumprir pena
Segundo laudo médico do Poder Judiciário, acusada apresenta perturbação da saúde mental em decorrência de transtorno da personalidade.
Rita de Cássia Neres de Almeida, acusada de mandar matar o fisioterapeuta Glauco Coelho Marin Cardoso dos Santos, começará a cumprir a pena imposta pelo 1º Tribunal do Júri de Goiânia no dia 19/8, presidido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcantara. Rita foi condenada a 11 anos e quatro meses de prisão, que cumprirá na penitênciária Odenir Guimarães, antigo Cepaigo.
Como o Ministéio Público (MP) e a defesa da acusada não recorreram da sentença imposta pelos jurados, o magistrado irá expedir a guia de recolhimento para que Rita seja encaminhada para a prisão Odenir Guimarães. Ela está atualmente na Casa de Prisão Provisória.
O magistrado, no julgamento realizado no dia 19 de agosto de 2010, atribuiu à ré a autoria do fato e acatou a presença das qualificadoras de crime cometido por motivo torpe e com emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima, mas aceitou a tese de semi-imputabilidade e entendeu que as circunstâncias do crime são prejudiciais, pois Glauco foi surpreendido e que o comportamento dele não contribuiu para o desfecho do fato.
Segundo laudo médico do Poder Judiciário, Rita de Cássia apresenta perturbação da saúde mental em decorrência de transtorno da personalidade, ou seja, ela é semi-imputável (não é totalmente sã, mas também não é doente mental). Por Isso, Rita teve sua pena reduzida em um terço, passando de iniciais 17 anos à 11 anos e quatro meses de prisão.
De acordo com o MP, em 21 de setembro do ano passado, por volta das 5 horas, no Setor Jardim Moema, Francis Renato Souto Marchese, munido de uma arma, a mando de Rita de Cássia, e com a ajuda de Alexandre Antunes Gomes, atirou várias vezes contra Glauco sem que ele pudesse se defender. O operador, segundo a denúncia, agiu sob promessa de pagamento da dona de casa, que nutria uma paixão não-correspondida pela vítima.