Reforma do sistema judiciário: como elas podem afetar o funcionamento da justiça
O sistema judiciário é responsável por garantir a aplicação da justiça e a proteção dos direitos dos cidadãos em uma sociedade.
O sistema judiciário é responsável
por garantir a aplicação da justiça e a proteção dos direitos dos cidadãos em
uma sociedade. No entanto, como qualquer instituição, também pode ser alvo de
críticas e precisa estar em constante evolução para atender às necessidades de
todos.
Nesse sentido, sua reforma é um tema que vem sendo discutido em diversos países, inclusive no Brasil, com o objetivo de tornar o judiciário mais eficiente e ágil na prestação dos seus serviços. Mas como essas mudanças podem afetar o funcionamento da justiça? Vem com a gente que te explicaremos.
O que é a reforma do sistema judiciário?
Mas antes de entrarmos, de fato, no
tema, explicaremos o que é a reforma do sistema judiciário. Ela consiste em
mudanças na estrutura e na organização do poder judiciário, para torná-lo mais
eficiente e acessível à população e a empresas de ramos tão distintos quanto os
de tecnologia ou aquecedor a gás digital.
Essas mudanças podem ser de ordem
administrativa, como a modernização dos sistemas e a reorganização das
estruturas físicas dos tribunais, ou de ordem legislativa, com a criação de
novas leis e a revisão de normas já existentes.
No Brasil, este é um tema que vem
sendo discutido há anos. Em 2004, foi criado o Conselho Nacional de Justiça
(CNJ), órgão responsável pela autonomia e bom funcionamento do poder
judiciário.
Desde então, várias medidas foram implementadas para torná-lo mais eficiente, como com a digitalização dos processos e a criação de varas especializadas. Comparativamente, assim como a autoclave odontológica esteriliza os instrumentos em um consultório, essa reforma tiraria aquilo que está em desuso nas leis.
Como as reformas podem afetar o funcionamento da justiça?
Mudanças na estrutura do Judiciário
Uma das formas mais comuns de
reforma do sistema judiciário é a mudança na estrutura do Poder Judiciário.
Elas podem incluir a criação de novos tribunais, a reorganização de comarcas e
varas, a alteração de competências ou a extinção de certos órgãos.
Tudo isso gera impactos positivos ou
negativos, dependendo da forma como são implementadas. Por exemplo, a criação
de novos tribunais pode aumentar a proximidade entre os juízes e as partes
envolvidas em um processo.
Por outro lado, a extinção de certos departamentos certamente levará a uma sobrecarga de trabalho em outros tribunais, aumentando o tempo de tramitação. É como se, em um espaço pequeno, ao invés de usar uma arara de chão para fazer essa otimização, a pessoa adquirisse um guarda roupas enorme.
Alterações nos procedimentos judiciais
Outro detalhe tem a ver com a
alteração nos procedimentos judiciais. Essas mudanças podem incluir:
simplificação de processos, criação de procedimentos mais ágeis ou adoção de
tecnologias que facilitem esse caminho.
Tudo isso é positivo, já que podem
tornar o processo judicial mais rápido e eficiente. Por exemplo, a utilização
dos softwares gerará redução de tempo ao longo dos dias, já que elimina a
necessidade de deslocamento das partes envolvidas.
No entanto, já temos controvérsias, como a simplificação de processos e a redução do número de recursos disponíveis às partes, o que pode prejudicar o direito de defesa e a garantia do devido processo legal.
Alterações nas leis processuais e materiais
No que se refere às leis
processuais, uma das principais mudanças que podem ocorrer tem a ver com a
simplificação dos procedimentos judiciais. Além disso, trará alterações no
sistema de recursos, reduzindo a quantidade de recursos possíveis e, assim, acelerando
o julgamento dos processos.
Já no que se refere às leis
materiais, precisamos ficar de olho na legislação em vigor. Por exemplo, pode
haver uma revisão das leis penais e processuais penais, visando torná-las mais
eficazes no combate à criminalidade e na proteção dos direitos dos cidadãos.
Também pode haver uma revisão das
leis trabalhistas, para torná-las mais justas e equilibradas para empregadores
e empregados. E não para por aí. Pois a criação de novas leis que busquem
regular áreas que ainda não foram contempladas é algo a ser visualizado.
Isso pode acontecer, por exemplo,
com a criação de leis específicas para lidar com questões ambientais,
tecnológicas e de direitos humanos. Tudo isso gera uma segurança enorme, como
se, além da instalação de uma escada caracol de ferro, também
colocassem um corrimão.
É importante ressaltar que todas
essas alterações devem ser realizadas de forma cuidadosa, levando em
consideração os impactos que podem ter na sociedade.
Para isso, é fundamental serem
realizados estudos e pesquisas que avaliem as consequências e que haja uma
ampla discussão com os diversos setores envolvidos, como a sociedade civil, as
instituições jurídicas e os órgãos governamentais.
Somente dessa forma é possível
garantir que as reformas do sistema judiciário sejam efetivas e benéficas para
todos. Fiquemos atentos, pois haverá debates quanto a isso nos próximos meses.
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