Reforma do sistema judiciário: como elas podem afetar o funcionamento da justiça

O sistema judiciário é responsável por garantir a aplicação da justiça e a proteção dos direitos dos cidadãos em uma sociedade.

Fonte: Éder Pessôa - Soluções Industriais

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Reprodução: Pixabay.com

O sistema judiciário é responsável por garantir a aplicação da justiça e a proteção dos direitos dos cidadãos em uma sociedade. No entanto, como qualquer instituição, também pode ser alvo de críticas e precisa estar em constante evolução para atender às necessidades de todos.

Nesse sentido, sua reforma é um tema que vem sendo discutido em diversos países, inclusive no Brasil, com o objetivo de tornar o judiciário mais eficiente e ágil na prestação dos seus serviços. Mas como essas mudanças podem afetar o funcionamento da justiça? Vem com a gente que te explicaremos.

O que é a reforma do sistema judiciário?

Mas antes de entrarmos, de fato, no tema, explicaremos o que é a reforma do sistema judiciário. Ela consiste em mudanças na estrutura e na organização do poder judiciário, para torná-lo mais eficiente e acessível à população e a empresas de ramos tão distintos quanto os de tecnologia ou aquecedor a gás digital.

Essas mudanças podem ser de ordem administrativa, como a modernização dos sistemas e a reorganização das estruturas físicas dos tribunais, ou de ordem legislativa, com a criação de novas leis e a revisão de normas já existentes.

No Brasil, este é um tema que vem sendo discutido há anos. Em 2004, foi criado o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável pela autonomia e bom funcionamento do poder judiciário.

Desde então, várias medidas foram implementadas para torná-lo mais eficiente, como com a digitalização dos processos e a criação de varas especializadas. Comparativamente, assim como a autoclave odontológica esteriliza os instrumentos em um consultório, essa reforma tiraria aquilo que está em desuso nas leis.

Como as reformas podem afetar o funcionamento da justiça?

Mudanças na estrutura do Judiciário

Uma das formas mais comuns de reforma do sistema judiciário é a mudança na estrutura do Poder Judiciário. Elas podem incluir a criação de novos tribunais, a reorganização de comarcas e varas, a alteração de competências ou a extinção de certos órgãos.

Tudo isso gera impactos positivos ou negativos, dependendo da forma como são implementadas. Por exemplo, a criação de novos tribunais pode aumentar a proximidade entre os juízes e as partes envolvidas em um processo.

Por outro lado, a extinção de certos departamentos certamente levará a uma sobrecarga de trabalho em outros tribunais, aumentando o tempo de tramitação. É como se, em um espaço pequeno, ao invés de usar uma arara de chão para fazer essa otimização, a pessoa adquirisse um guarda roupas enorme.

Alterações nos procedimentos judiciais

Outro detalhe tem a ver com a alteração nos procedimentos judiciais. Essas mudanças podem incluir: simplificação de processos, criação de procedimentos mais ágeis ou adoção de tecnologias que facilitem esse caminho.

Tudo isso é positivo, já que podem tornar o processo judicial mais rápido e eficiente. Por exemplo, a utilização dos softwares gerará redução de tempo ao longo dos dias, já que elimina a necessidade de deslocamento das partes envolvidas.

No entanto, já temos controvérsias, como a simplificação de processos e a redução do número de recursos disponíveis às partes, o que pode prejudicar o direito de defesa e a garantia do devido processo legal.

Alterações nas leis processuais e materiais

No que se refere às leis processuais, uma das principais mudanças que podem ocorrer tem a ver com a simplificação dos procedimentos judiciais. Além disso, trará alterações no sistema de recursos, reduzindo a quantidade de recursos possíveis e, assim, acelerando o julgamento dos processos.

Já no que se refere às leis materiais, precisamos ficar de olho na legislação em vigor. Por exemplo, pode haver uma revisão das leis penais e processuais penais, visando torná-las mais eficazes no combate à criminalidade e na proteção dos direitos dos cidadãos.

Também pode haver uma revisão das leis trabalhistas, para torná-las mais justas e equilibradas para empregadores e empregados. E não para por aí. Pois a criação de novas leis que busquem regular áreas que ainda não foram contempladas é algo a ser visualizado.

Isso pode acontecer, por exemplo, com a criação de leis específicas para lidar com questões ambientais, tecnológicas e de direitos humanos. Tudo isso gera uma segurança enorme, como se, além da instalação de uma escada caracol de ferro, também colocassem um corrimão.

É importante ressaltar que todas essas alterações devem ser realizadas de forma cuidadosa, levando em consideração os impactos que podem ter na sociedade.

Para isso, é fundamental serem realizados estudos e pesquisas que avaliem as consequências e que haja uma ampla discussão com os diversos setores envolvidos, como a sociedade civil, as instituições jurídicas e os órgãos governamentais.

Somente dessa forma é possível garantir que as reformas do sistema judiciário sejam efetivas e benéficas para todos. Fiquemos atentos, pois haverá debates quanto a isso nos próximos meses.

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Palavras-chave: Reforma Sistema Judiciário Afetar.Funcionamento Justiça

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