Os familiares das vítimas do acidente do vôo 1907 da Gol, ocorrido no dia 29 de setembro de 2006, sofreram uma derrota numa corte dos Estados Unidos nesta semana. Parentes dos 154 mortos na tragédia no Mato Grosso moviam ações contra os fabricantes de peças do avião e contra a empresa proprietária do jato Legacy.

A sentença foi proferida na última quarta-feira pelo juiz Brian M. Cogan, que considerou que a Justiça americana não é um fórum conveniente para as ações do caso Gol -- ainda há recurso para a decisão.

O relatório final sobre as causas do acidente descarta falhas ou panes nos equipamentos. A conclusão apontou uma série de falhas humanas como pontos-chave para a tragédia ter acontecido.

De acordo com o documento, não foram encontradas durante a investigação evidências de que a cobertura de radar na área do acidente tenha influenciado no acidente e também não houve falhas nos equipamentos de comunicação, sistema anticolisão e transponder do jato.