TST analisa dissídio coletivo dos ferroviários e metroviários em greve

A CBTU quer o encerramento das greves dos metroviários e ferroviários. Solicita, ainda, que seja urgentemente designada uma audiência de conciliação com os sindicatos

Fonte: TST

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A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) ajuizou dissídio coletivo com pedido de liminar, no Tribunal Superior do Trabalho, solicitando o imediato encerramento das greves dos metroviários e ferroviários deflagradas no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco. A Companhia pede ainda que seja designada, com a máxima urgência, audiência de conciliação com os sindicatos dos trabalhadores envolvidos nas paralisações iniciadas no dia 14.


Segundo a CBTU, as greves são decorrentes do impasse na negociação de novo acordo coletivo de trabalho para substituição do atual que tem prazo de vigência apenas até amanhã (31). No pedido de liminar, a Companhia alega que a greve ocorre em atividade essencial e afeta necessidades inadiáveis de milhares de trabalhadores "colocando em risco iminente a sobrevivência, a saúde e a segurança da população, causando graves prejuízos à economia nacional".


Dentre as 113 cláusulas do acordo negadas pela CBTU destacam-se: aumento do piso salarial de R$980,07 para R$1.895,63; aumento do adicional noturno de 10% para 30% sobre o vencimento; criação do 14º salário; bônus de cinco dias de folga para empregados assíduos; auxílio-alimentação de R$699,40 (de janeiro a novembro) e R$1.398,80 em dezembro; passe livre para ferroviários aposentados; criação de gratificação por desempenho por passageiros transportados.


O processo está sendo analisado pela vice-presidente do TST, e presidente em exercício, ministra Maria Cristina Peduzzi.

 

Palavras-chave: Sindicato; Greve; Dissídio; Análise; Conciliação; Audiência; Encerramento

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