Senador quer tornar obrigatório exame como o da OAB para estudantes graduandos
O objetivo é fiscalizar a crescente oferta de vagas em instituições de educação superior e garantir a qualidade da grade curricular dos cursos de graduação.
O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) apresentou nessa quinta-feira projeto propondo a realização de um exame nacional como o aplicado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para avaliar cursos e instituições de ensino superior, com participação obrigatória de todos os estudantes concluintes. O objetivo é fiscalizar a crescente oferta de vagas em instituições de educação superior e garantir a qualidade da grade curricular dos cursos de graduação.
Pelo projeto (PLS 43/09), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional passa a incluir a obrigatoriedade de um desempenho médio mínimo dos egressos dos cursos de graduação para a renovação do reconhecimento dos cursos das respectivas instituições. Essa avaliação, conforme o projeto, será planejada e executada pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Ministério da Educação, em colaboração com os órgãos responsáveis pela fiscalização do exercício das atividades de cada profissão.
Na justificação do projeto, o senador afirma que a responsabilidade pelos altos índices de reprovação em exames de proficiência, como o da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), não é exclusiva dos formandos. Segundo ele, os índices demonstram que, além de não alcançarem "competências mínimas para o exercício da profissão", os alunos formandos veem "seu investimento, de dinheiro e tempo, tornar-se inútil".
O senador afirma que "a experiência da OAB e de outros conselhos profissionais poderá ser de grande valia para que o CNE e o Ministério da Educação produzam as diretrizes pedagógicas e técnicas que presidirão a elaboração dessas provas" e, ainda segundo Crivella, "com a vantagem de transformar esses exames em política pública".
Myriam Coutinho advogada01/03/2009 12:15
Gostaria de lembrar ao Sen. Crivella que educação começa pela base. Se ele tem noção da quantidade de alunos que terminam a escola sem saber as 4 operações básicas de matemática, muitas vezes não entendem o que leem, bem como lembra-lo de que as faculdades são concessões governamentais. Vamos nos preocupar onde começa o problema.
Carlos Alberto Nicolosi Bacharel02/03/2009 10:45
Bem lembrado Senador. Mas fica aqui um lembrete e um apelo. Por que não V.Exa. não cria também um projeto de lei que cria requisitos mínimos para a investudura em cargos eletivos, partindo-se de vereador, prefeito, deputado, governador, presidente, senador etc..., onde os mesmos, alçem de ter que possuir curso superior, serão sabatinados pelo Congresso e Instituições do gênero, para que se saiba se os mesmos tem um mínimo de capacidade para legislar e ou governar, pois a classe dos políticos está em baixa, com pessoas que mal sabem empregar os vocábulos, e quem dirá entender o alcance de projetos de lei e suas futuras implicações na vida cotidiana dos cidadãos brasileiros. è hora de se deixar de buscar a luz para si proprio e direciona-la para quem de direito, ou seja " o povo".
Delcio Oldar Wolkartt Analista de Sistemas13/03/2009 14:17
O Senador devia se preocupar com o ensino fundamental e médio, pois os alunos bem preparados exigem qualidade de ensino. Não admitem que subestimem a capacidade de fazerem um bom curso.