Promotor: 'há mais que indícios' contra casal.

O promotor responsável pela investigação da morte da menina Isabella Nardoni afirmou na noite de quinta-feira que "há mais do que indícios" apontando para a participação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá no crime.

Fonte: Veja Online

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O promotor responsável pela investigação da morte da menina Isabella Nardoni afirmou na noite de quinta-feira que "há mais do que indícios" apontando para a participação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá no crime. Conforme Francisco Cembranelli, os laudos dos peritos são "claros". "Só não vê quem não quer", afirmou, sobre os sinais de que a menina foi agredida e pouco depois jogada pela janela.

A defesa do casal voltou a questionar os métodos de investigação da polícia, dizendo que o depoimento prestado na sexta passada se baseou em laudos que não haviam sido concluídos, como o que diz que o sangue no carro era da menina -- conforme os advogados, essa conclusão não foi alcançada. O promotor desmente a defesa e avisa que "o sangue era dela". "Encontramos marcas bastante significativas."

Cembranelli também repetiu que houve manipulação da cena do crime. "Posso dizer que houve remoção de provas logo depois. As manchas de sangue foram capturadas pelos peritos depois de muito sacrifício, pois elas tinham tido apagadas, lavadas." Cembranelli garante já ter a "visão precisa do que ocorreu na noite do crime" e também a teoria sobre a motivação, que ele vai anunciar "no momento oportuno."

Luva e cabelo - Segundo reportagem publicada no site do jornal O Globo, a polícia investiga se a irmã de Alexandre Nardoni, Cristiane, usou luvas de plástico para adulterar a cena do crime, limpando as gotas de sangue. Essa suspeita apareceu depois de relatos que dão conta da presença de Cristiane em uma drogaria, comprando tintura para cabelo, poucas horas depois da morte. As embalagens trazem luvas.

No depoimento que prestou na quarta-feira, Cristiane disse que não mexeu na cena do crime, mas admitiu ter entrado no apartamento na noite da morte de Isabella. No dia do depoimento, Cristiane estava ruiva. Numa entrevista concedida à TV Globo no fim de semana, os cabelos eram castanhos. A polícia diz ter apurado que Cristiane foi até a farmácia com uma amiga. Teria comprado também antidepressivos.

Palavras-chave: Isabella

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