Proibição de demissão de gestante poderá ser regulamentada

De acordo com a proposta, quando a confirmação ou o início da gravidez ocorrer durante o período de aviso prévio, indenizado ou não, a empregada será reintegrada, a partir da notificação do fato ao empregador

Fonte: Agência Senado

Comentários: (1)




Projeto aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) nesta quarta-feira (1º) regulamenta dispositivo da Constituição que veda a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.


O texto aprovado é um substitutivo do senador Papaléo Paes (PSDB-AP) a projeto (PLS 43/06) do senador Valdir Raupp (PMDB-RO). O relator acatou todo o conteúdo da proposta original e apenas, para atender à determinação constitucional, alterou a sua forma. Assim, pelo texto aprovado na CAS, o projeto de lei ordinária passa a projeto de lei complementar. O parecer também solicita à Mesa um novo registro.


Segundo o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, explicou Papaléo Paes, as hipóteses de proteção contra a despedida arbitrária ou sem justa causa - entre as quais a proteção ao trabalho da gestante - deverão ser regulamentadas por meio de lei complementar.


De acordo com a proposta, quando a confirmação ou o início da gravidez ocorrer durante o período de aviso prévio, indenizado ou não, a empregada será reintegrada, a partir da notificação do fato ao empregador. Os valores eventualmente recebidos a título de indenização, prevê a proposta, serão descontados em parcelas mensais que comprometam menos de 30% do salário líquido recebido.


Ao justificar o projeto, Valdir Raupp argumentou que algumas questões do texto constitucional não estão claramente definidas. É o caso, por exemplo, disse ele, da gestante que vê confirmada sua gravidez quando já foi dispensada injustificadamente e está cumprindo o prazo de aviso prévio ou recebeu indenização pelo período correspondente a esse prazo.

Palavras-chave: Proibição de demissão; Gestante; Projeto; Lei complementar; Lei ordinária

Deixe o seu comentário. Participe!

noticias/proibicao-de-demissao-de-gestante-podera-ser-regulamentada

1 Comentários

Marlowe Pereira da Silva Oficial Superior de máquinas10/12/2010 0:57 Responder

Discordo com o prazo de trinta dias, pois no momento, em que entrar no periodo de aviso previo, neste periodo, ela pode simplesmente arrumar uma gravidedez e o patrão tera que esperar ela comprir o periodo todo de gestante, bem com o descanso do parto e do atendimento da criança. O patrão teria que ter alguma garantia, que isso não iria acontecer. ( a gravidez ) Concordo sim se ela antes apresentar o atestado de gravida, e o patrão manda-la embora sabendo que ela está gravida.

Conheça os produtos da Jurid