Prazo de validade para créditos de celular deverá ser proibido

Modalidade pré-paga é a preferida pela população de baixa renda

Fonte: Agência Câmara

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A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7273/14, do deputado César Halum (PRB-TO), que torna obrigatória a validade indeterminada dos créditos de telefones celulares pré-pagos. Atualmente, as operadoras de celular estabelecem prazo para o uso dos créditos inseridos pelos usuários.


O tema já gerou uma disputa judicial. Em agosto de 2013, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região proibiu as operadoras de fixar prazo de validade para os créditos dos pré-pagos, mas a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recorreu ao Superior Tribunal de Justiça e a decisão foi suspensa em outubro. Para a Anatel, a validade indeterminada dos créditos seria prejudicial aos consumidores porque causaria o aumento do custo do serviço.


César Halum argumenta que a prática de cancelar os créditos depois de determinado prazo prejudica a população de baixa renda, que se vê obrigada a gastar mais para garantir o serviço. “Em torno de 85% dos celulares funcionam na modalidade pré-paga, que é a preferida pela população de baixa renda, pois permite um controle maior dos gastos”, disse. “As operadoras adotam a validade dos créditos como subterfúgio para obrigar os consumidores a comprar créditos novos mesmo que os anteriormente comprados não tenham sido usados.”


Tramitação


O projeto foi apensado ao PL 7415/02, que trata do mesmo tema. A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, e pelo Plenário.

Palavras-chave: direito do consumidor créditos de celular

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1 Comentários

Leopoldo Luz advogado25/06/2014 8:25 Responder

A proposta é populista! O cliente paga não só pelo direito de ligar, mas pela disponibilidade do sistema, seja para ligar, seja para receber chamadas. Salvo melhor juízo, não há chance de uma lei dessas se inserir no ordenamento jurídico.

Gilberto E. sua profissão 26/06/2014 11:21

O autor da matéria é advogado de alguma empresa de telefonia celular? A meu ver, é evidente que sim! Defender interesses de \\\"tubarões\\\" em detrimento do consumidor!

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