Polícia diz já saber 70% do ocorrido na noite da morte de Isabella.
Para a delegada-assistente Renata Pontes, 30% ainda precisam ser esclarecidos. Ela acredita que a apuração não revelará surpresas.
Para a delegada-assistente Renata Pontes, 30% ainda precisam ser esclarecidos. Ela acredita que a apuração não revelará surpresas.
A polícia já apurou 70% do que aconteceu na noite em que Isabella Nardoni morreu em um prédio na Zona Norte da capital, segundo informou na manhã desta quarta-feira (9) a delegada-assistente do 9º DP, Renata Pontes. Ela comparou as investigações a um quebra-cabeça composto de depoimentos e provas técnicas.
?A gente já tem 70% referente à dinâmica (do crime), ao ferimento, onde que aconteceu, enfim, tudo o que foi feito lá dentro até o óbito?, disse. Ela acredita que os 30% que faltam ser esclarecidos, a partir dos laudos periciais, não serão surpresa. ?A polícia está chegando mais próxima da verdade?, acrescentou.
Entretanto, sem dar detalhes, o delegado do 9º DP, Calixto Calil Filho, disse que boa parte da chamada cena do crime foi montada, mas que ainda faltam mais de 50% das investigações.
Segundo ela, 36 pessoas foram ouvidas pela polícia até agora e outras 19 foram intimadas a prestar depoimento. Renata Pontes afirmou que a tônica de alguns depoimentos vêm se repetindo. ?Um depoimento vem dar credibilidade ao outro, um corrobora o outro.?
A delegada-assistente ainda informou que laudos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) não serão divulgados nesta semana. Apesar de os resultados não estarem prontos, ela afirmou que a polícia está perto das conclusões.
Renata Pontes avaliou que as imagens de Isabella com a família horas antes de sua morte em um supermercado em Guarulhos, na Grande São Paulo, ajudaram nas investigações.
Ela não quis dizer se Alexandre Nardoni, pai de Isabella, e Anna Carolina Jatobá, madrasta da menina, são suspeitos, alegando sigilo nas investigações.