A 3ª Câmara Criminal do TJ manteve condenação imposta contra um pai acusado por abuso sexual praticado contra a própria filha, ao longo de cinco anos, período em que a menina passou de seis para 11 anos. Os ataques aconteciam durante o período em que a esposa saía de casa.

Os advogados do réu alegaram cerceamento de defesa, uma vez que foi indeferido pedido de acareação entre a vítima e a mãe.  Pediram a absolvição, com base no princípio 'in dubio pro reo', além do direito de apelar em liberdade. Nada obtiveram, com a manutenção da condenação.

Houve apenas pequeno ajuste na sentença, alterada de ofício pela câmara para oito anos e nove meses de reclusão, em regime inicial fechado. A decisão foi unânime.