Obesa processa médico que a aconselhou a perder peso

Fonte: Estadao.com.br

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5 Comentários

NERCINA ANDRADE COSTA advogada25/08/2005 10:06 Responder

Isso só pode ser piada, pois não consigo acreditar que um profissional que tenta alertar seu cliente para se prevenir contra um probelma de saúde; (Saude sim, pois ser gordo não signifa ser saudável), possa estar respondenedo um processe. Não acredito que o conselho de medicina aplique a esse profissional alguma sansão, pois o médico tem o dever de manter seu pasciente informados sobre seu estado de saúde, ainda que o diagnóstico seja obesidade. Essa Senhora precisa urgente de um psicólogo.

LEONARDO S DE PAULA Estudante de Direito25/08/2005 10:23 Responder

Por essas e outras que é atribuído aos EUA o título de país dos danos morais!Agora o profissional não pode mais ser franco?Terá que usar de eufemismos para conscientizar o paciente de sua situação?

Rogers Fussi Aveiro Advogado25/08/2005 11:33 Responder

Infelizmente, mais um caso da indústria do dano moral. Caso este processo seja julgado em favor da Obesa que aposta na loteria do dano moral, seria dado grande encentivo para que obesos inescrupulosos, com falta de bom senso e ganaciosos começassem a procurar médicos com o único fim de escutar o óbvio - "você tem que emagrecer porque está gordinho, se não poderá ficar com diabetes, pressão alta, etc" para em seguida se enriquecerem injustamente através do dano moral, e o que é pior: ofogando ainda mais o Poder Judiciário.

Washington carlos Silva Advogado25/08/2005 12:36 Responder

Acho que se uma cliente vier a mim e disser que atirou mortalmente no marido porque ele a estava traindo com outra, deverei aconselhá-la a dizer no tribunal que ela "tirou a vida do marido", pois se eu disser que ela assuma que "matou" o dito cujo, poderei ser processado pela própria por danos morais. Nessa indústria do politicamente correto, os relacionamentos sociais ficam cada vez mais sensíveis e inviáveis.

Pedro Afonso Gomes Economista28/08/2005 10:13 Responder

Esse caso lembra-me as fábulas do rei caolho e do rei que não tinha parte de uma perna. Os pintores que os retratassem como de fato eram, acabavam mortos por raiva do soberano. Igualmente os que os pintassem sem os defeitos, porque estariam sendo falsos. A solução encontrada por um pintor foi retratar o rei caolho caçando, com o olho ruim na mira da espingarda, e o rei que não tinha uma perna com a parte abaixo da cintura dentro de um lago, caçando patos. Como dizia uma personagem de programas de humor: "Me engana que eu gosto"

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