OAB emite nota de repúdio a presidente do STF, que expulsou advogado
O presidente do STF, que jurou cumprir a Carta Federal, traiu seu compromisso ao desrespeitar o advogado na tribuna da Suprema Corte
NOTA DE REPÚDIO
A diretoria do Conselho Federal da OAB repudia de forma veemente a atitude do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, que expulsou da tribuna do tribunal e pôs para fora da sessão mediante coação por segurança o advogado Luiz Fernando Pacheco, que apresentava uma questão de ordem, no limite da sua atuação profissional, nos termos da Lei 8.906. O advogado é inviolável no exercício da profissão. O presidente do STF, que jurou cumprir a Carta Federal, traiu seu compromisso ao desrespeitar o advogado na tribuna da Suprema Corte. Sequer a ditadura militar chegou tão longe no que se refere ao exercício da advocacia. A OAB Nacional estudará as diversas formas de obter a reparação por essa agressão ao Estado de Direito e ao livre exercício profissional. O presidente do STF não é intocável e deve dar as devidas explicações à advocacia brasileira.
Diretoria do Conselho Federal da OAB
Paulo Cide aposentado12/06/2014 11:01
Sem entrar no mérito das disposições legais, achei a atitude do Min. Joaquim Barbosa de extrema prepotência. E muito esquisito o fato de dois membros da segurança do Tribunal, um que declarou que o Advogado estava alcoolizado e um segundo que disse ter ouvido do advogado que se tivesse uma arma, atiraria no Ministro! Os nomes das tais testemunhas foram ocultados, quando deveriam dar seus nomes a público, se não tem nada a esconder, ou não querem ser investigados na sua vida pregressa pessoal e profissional. O meu apoio integral ao ilustre causídico e a seus direitos profissionais, assim como a OAB federal.
DANILO BONISSONI aposentado12/06/2014 20:15
HÁ QUE SE VERIFICAR O QUE REALMENTE ACONTECEU. CORREM INFORMAÇÕES QUE O ADVOGADO NÃO ESTAVA NAS MELHORES CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO TRABALHO. E, COM GRANDE ÍNDICE DE PROBABILIDADE O CAUSÍDICO TENTOU SE APROVEITAR DA SITUAÇÃO DO MINISTRO APOSENTANDO. ACREDITO QUE A NOTA DA OAB FOI PRECIPITADA.
Carlos de Carvalho Professor, aposentado.12/06/2014 20:47
Advogado, de verdade, SABE QUE NÃO PODE ENCHER O POTE DE CANA - \\\"visivelmente embriagado\\\", segundo os Seguranças e publicado amplamente. Em nome da moral e da ética, deveria ir para uma AUDIÊNCIA, um PLENÁRIO DO STF, como foi o caso deveria ter seu registro cassado e não a defesa da OAB. O espetáculo só desmoralizou a profissão. O pior é que quis valer-se NO GRITO. A CONTINUAR, o STF deveria usar, também, o BAFÔMETRO.
Carlos de Carvalho Professor, aposentado.12/06/2014 20:52
Servidor do STF diz que advogado de Genoino estava ?visivelmente embriagado? Segurança registrou que Luiz Fernando Pacheco disse que atiraria em Joaquim Barbosa se estivesse armado Fonte | O Globo - Quinta Feira, 12 de Junho de 2014 E agora, OAB ? Qual a sua defesa ?
Marta Cristina Advogada13/06/2014 11:49
Acho que a OAB se precipitou. Pode estar cometendo um grave injustiça. Deveria primeiro investigar se realmente o Nobre Colega estava em condições de comparecer àquela tribuna, se realmente ameaçou atentar contra a vida do Presidente do STF. Só assim poderia se manifestar sem possibilidade de erros. Podemos estar diante de uma ameaça contra a vida de uma pessoa e, mais, causada por alguém fora de seu controle normal.
Roberto Carvalho Estudante15/06/2014 12:05
Sabemos que não existem direitos absolutos. Existem regras processuais, bem como existe o Regimento Interno do STF, logo, se não estava na pauta, e nem tampouco o advogado estava inscrito para manifestar-se na tribuna. O que estaria ele fazendo? Querendo aparecer! Se diga, conseguiu. Imagine-se no lugar do presidente da maior e mail alta corte do país solicitando que o advogado se calasse e se retira-se da tribuna e este continuando a falar. O que você faria? O que se deve fazer? Acredito que a OAB tem assuntos importantes a tratar, a exemplo da desvalorização profissional de seus inscritos através dos advogados \\\"audiencistas\\\" . Respeito é bom, e todo mundo gosta, inclusive o Presidente do STF.
Selison M. Brito sua profissao16/06/2014 19:44
Bem, não é a primeira vez que o senhor Ministro Presidente menospreza a classe dos advogados em publico, principalmente aqueles que foram constituídos pelos réus da AP 470, parecendo querer \\\"perseguir\\\" humilhar determinado réus. Porque, então, ele não pautou a matéria para que se fosse decidida em plenário como recomenda a lei ? É claro que, quando se trata de réu preso há prioridade na matéria, como preconiza a norma. Dá a entender que foi mais uma retaliação à atuação desse profissional em defesa de seu cliente que resultou em um verdadeiro atentado às prerrogativas garantidas constitucionalmente de toda uma classe.